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- Cinema -
(Crítica - Julho / 2004)

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Dicas da semana:
(Período de 11.07.2004 à 17.07.2004)

Harry Potter e o Prisioneiro de Azkabam (Harry Potter and the Prisoner of Azkaban), de Alfonso Cuarón, 2004 - O terceiro filme da série criada pela escritora J. K. Rowlings traz agora o mexicano Alfonso Cuaron (“E sua Mãe Também”) e ganha uma roupagem mais sombria à medida que seus personagens centrais vão crescendo.

            A premissa da história é que Harry sofre a ameaça de Sirius Black (Gary Oldman) que teria sido o principal culpado pela morte dos pais do pequeno bruxo após tê-los traído, entregando-os nas garras do bruxo Voldermort.

            O roteiro de Steve Kloves (diretor do bom “Susie e os Baker Boys”) segue a regra dos filmes anteriores, não se olvidando de trazer uma cena com os Dursley, outras com os habitantes estranhos de Hogwarts, a cena do quadribol. No entanto grada a história de maior força dramática, uma vez que não se faz necessária maiores explicações sobre a vida dos bruxos e que tem nos personagens de Oldman e de David Thewlis (Arsenio Lupin) boas oportunidades de dar suporte aos jovens atores.

            A trama também é simples, é um filme de revelações, em que a história de Harry é esclarecida em alguns pontos, sempre preparando o protagonista para um eventual duelo final com Voldermot que um dia será levado a cabo.

            Os leitores do livro, provavelmente, desde sempre saberão os segredos que se revelaram, mas não perderão o prazer de ver desenrolar frente a seus olhos, o que antes se realizou em suas imaginações. Aqueles que apenas acompanham a saga dos bruxinhos nos cinemas não terão do que se queixar, pois verá um filme repleto de emoções.

            O diretor Cuaron traz vida nova à série que perde o excesso de didatismo que Chris Columbus gravou os dois primeiros filmes, provavelmente buscando tornar o filme mais assimilável às crianças mais pequeninas, abrindo mão de maiores aprofundamentos dos personagens. Nesse filme, os protagonistas mirins, já são adolescentes e já têm domínio de seus personagens, especialmente, Daniel Redcliffe (Harry Potter) que domina a cena competentemente.

            Um merecido blockbuster feito para estourar nas bilheterias mundiais e que garante à série para os próximos três filmes já em pré-produção que demonstram que ainda há muito a se esperar de Harry, Hermione e seus colegas.

Cotação: *** 1/2 

Lourival Sobral            


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