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(Crítica - Junho
/ 2004)
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Dicas da semana:
(Período de 27.06.2004
à 03.07.2004)
O
Rei da Comédia (The King of Comedy), de Martin Scorsese, 1983 -
Em
tempos de “Celebridade”, vale rever um clássico recente do cinema
americano, o genial “O Rei da Comédia”, uma obra-prima que fracassou nas
bilheterias, mas que, ano a ano, ganha mais adeptos fervorosos.
Rupert Pupkin (Robert de Niro) é um aspirante a comediante que busca um espaço na televisão. Depois de tentativas frustadas junto ao apresentador de talk show Jerry Langford (Jerry Lewis) resolve seqüestrá-lo e mantê-lo em cativeiro até que tenha sua chance de sucesso.
A busca da fama e reconhecimento de Pupkin supera qualquer nível de lógica e ele, juntamente com a tiete-mor do apresentador , realizam momentos de violento pastelão, sempre exercendo sobre a platéia uma reação digna de nota.
A premissa do roteiro parece absurda, mas o elenco afiado e em momento sublime de suas carreiras garante que a trama se torne crível ao seu público. De Niro e Lewis desenvolvem seus personagens com matizes de emoções que são merecedoras de aplausos.
Scorsese vinha do seu premiado “O Touro Indomável”, filme que premiara De Niro com inúmeros prêmios, e fazia uma comédia, o que estranhou aqueles que acompanhavam sua obra. Seu trabalho foi muito satisfatório, sobre construir uma comédia leve e absurda e tirar o máximo do roteiro e elenco.
Uma jóia que, a princípio, foi rejeitada e que ganha atualidade e humor no
mundo globalizado recheado de pequenos Rupert Pupkin que enchem o mundo das
celebridades e infestam a máquina da indústria de fofocas da mídia mundial.
Antes de tudo uma deliciosa comédia, com atores brilhantes e situações hilárias
de completo nonsense.
Cotação:
**** ½
Lourival Sobral
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