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- Administração de Empresas -
16 / setembro / 2005

CLASSIFICANDO OS CUSTOS
Por Antonio Carlos Evangelista Ribeiro
Colunista-Titular do Portal Brasil

            Vimos no artigo anterior (1ª quinzena de setembro) a importância dos custos na composição do lucro das empresas.

            Como o preço de venda é estipulado pela aceitação do mercado, resta ao empresário trabalhar seus custos ou reduzir seu lucro para que seus produtos sejam adquiridos pelo seu mercado consumidor e gerem a receita para a empresa.

            Com a equiparação qualitativa dos produtos, em conseqüência da evolução tecnológica, industrial e os sistemas padronizados de produção, o lucro das empresas passou a ser obtido pela diferença entre o preço do produto, determinado pelo mercado, e os custos.

            Portanto, os custos, como a variável que a empresa pode controlar para a formação de preço e, conseqüentemente, a obtenção de lucro é de vital importância.

            Partimos da uma equação Geral:  

      «     Preço de Venda = Custos + Lucro

            
            Frente à realidade, da pouca ou nenhuma mobilidade do preço de venda e a necessidade das empresas gerarem lucros atrativos aos investidores, há necessidade de trabalhar a única outra variável controlada pela empresa: o custo.

            Com o parâmetro mercadológico, trabalhamos a equação geral:

      «     Lucro = Preço de Venda - Custos


            Observamos que: quanto menores forem os custos, maior será o lucro. Portanto, a solução para o aumento de lucro está na diminuição dos custos.

            Para trabalharmos os custos, primeiramente, devemos entender o que são custos. Há necessidade do conhecimento de algumas noções sobre custos, como eles são apurados e distribuídos na cadeia produtiva.

            Em primeiro lugar tenha a certeza de não confundir: Custo, Gasto e Desembolso. Para efeitos contábeis e administrativos, são coisas diferentes que podem ocorrer simultaneamente ou em momentos distintos.

ð     Custo é um sacrifício, é a quantia pela qual se adquiriu algo ou alguma coisa;

ð     Gasto é um dispêndio, uma despesa, um comprometimento de recursos e;

ð     Desembolso é a efetiva saída do dinheiro.

            Trataremos dos custos efetivos. Aqueles que direta e indiretamente atuam na composição do produto ou serviço.

            Os custos são classificados em diretos e indiretos, e subdivididos em fixos e variáveis. Em sua empresa você deve definir bem as coisas. 

ü      CUSTO DIRETO todos os gastos e despesas necessárias para a obtenção de bens ou produtos que serão utilizados como matéria-prima de seu produto ou serviço, ou seja, sem esses insumos seria impossível fabricar ou produzir o seu produto ou serviço. Incluem-se também, além da matéria-prima, a mão-de-obra direta e os materiais secundários usados diretamente na fabricação dos produtos.

ü      CUSTO INDIRETO todos os gastos e despesas necessárias e que contribuem de maneira indireta para a produção de seu produto ou serviço. Ou seja, o salário de gerente, depreciação do imóvel, máquinas e equipamentos, manutenção, transporte, ferramentaria, etc.

            Como custos indiretos classificam-se as despesas com a manutenção do prédio, despesas sociais e tributárias, acondicionamento de produtos, etc. Note que todas elas são importantes e por vezes necessárias, mas são despesas indiretas e não são primordiais para o produto.

            Os custos diretos e indiretos se subdividem em fixos e variáveis.

            São CUSTOS FIXOS todos aqueles que independem da quantidade de produção de bens ou serviços da empresa, ou seja, aqueles que não variam (ou variam em valores não significativos que não justifiquem considerá-los como variáveis) de acordo com a maior ou menor produtividade. São fixos. 

            São classificados como CUSTOS VARIÁVEIS os custos que efetivamente variam proporcionalmente ao volume produzido, de acordo com a quantidade de produtos ou serviços realizados.

            Despesas com iluminação e com impostos podem ser custos fixos e variáveis, pois oscilam de acordo com a produtividade, porém, por vezes são tão pequenas as variações que não se justifica a sua classificação como custo variável.

            No caso de energia elétrica, o tempo gasto e o trabalho despendido para sua exata quantificação seriam maiores que a apuração de sua contribuição no custo dos produtos ou serviços. E, assim pode acontecer com outras despesas.

            Cabe a você administrador, determinar o grau de importância dos gastos e de que forma eles deverão ser classificados e absorvidos pela empresa. A classificação dos custos vai depender muito da atividade exercida e de critérios administrativos de repasse, controle e distribuição.

            Cada atividade empresarial, seja ela: industrial, comercial ou de prestação de serviços, possui suas particularidades. O Administrador deve avaliar o grau de importância dos custos para a colocação de seus produtos ou serviços no mercado 

            Um único item de custo, pode ser classificado em mais de um tipo de custo. Como por exemplo, a matéria-prima: é um custo variável, porque vai variar de acordo com a produção e também um custo direto, pois será utilizada diretamente na produção do bem ou serviço.

            No próximo artigo continuaremos no assunto... 

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