A continuação que agora estréia foi dirigida pelo mesmo Hideo Nakata dos filmes japoneses, uma inteligente idéia da indústria cinematográfica de trazer aquele que deu vida a série de filmes sobre a menina assassinada no poço.

        O filme se passa seis meses depois do primeiro filme e agora Samara, a menina morta, em sua busca de vingança continua aterrorizando Rachel (Naomi Watts) e seu filho (David Dorfman) continuando a seqüência de mortes.

        O roteiro entretanto se fragiliza frente as premissas estabelecidas no primeiro filme, a lógica vai se esvaindo durante o filme e os porquês de Samara e seus mecanismos de vingança ficam desconectados da lógica própria informada no filme inicial da série.

        Um filme interessante que irá agradar aos fãs de filmes de terror, uma diversão certa que exige apenas disposição para curti-la.

        O remake de um clássico dos anos 60 que se perde por não aprofundar o pano de fundo histórico que dava uma graça toda especial ao filme original. Nessa versão resta apenas a luta pela sobrevivência e as emoções que a precariedade de condições faz liberar.

        Um filme que pode divertir e está fadado a tornar-se clássicos em sessões vespertinas de final de semana, por ser uma aventura na medida para digestão fácil.