O filme é recheado de equívocos, o roteiro é cheio de furos com uma lógica que, de tão própria, inexiste aos olhos de quem assiste o filme. Tudo é tão natural quanto aqueles episódios de “Os Trapalhões” rodados nos parques americanos.

            Os desempenhos artísticos são pífios e estranha um grande ator como Fúlvio Stefanini prestar-se a viver um vilão tão precário que todas as suas cenas são dignas de algumas boas gargalhadas.

            A diretora Eliana Fonseca estréia em direção de longa-metragem negando suas boas obras como curta-metragista, com clara intenção de fazer um filme de encomenda.

            Um filme que já nasce velho, pois sua protagonista já vive o seu desligamento da figura da loirinha que faz programas infantis, encontrando-se numa nova fase de mulher casada e com projetos para públicos de mais idade.