Denzel Washington vive um homem que é contratado para proteger uma esperta garotinha e que, após vê-la ser seqüestrada e assassinada, engendra um violento plano de vingança que pinta a tela em sangue.

            A direção de Tony Scott é criativa e faz bons usos da fotografia para realçar o clima de prisão em que estão submetidos os habitantes das grandes metrópolis.

            Um filme com moral duvidosa e cansativo em sua duração, mas que é salvo do fracasso pela excelente produção e pelo carisma de Washington e da pequena Dakota Fanning.

Cotação: ** ½

            Dois jovens buscam recontar a vida de Sabrina Spielren, jovem idealista que é curada da demência por Carl Jung e torna-se uma figura de vanguarda da educação da Rússia leninista. O filme desdobra-se na história de amor de Jung e Sabrina e nos desdobramentos das idéias dela num mundo que viria a se fechar ideologicamente quando da chegada de Stalin ao poder.

            Um roteiro enxuto e leve e que pincela sua história não deixando antever o que será mostrado, ainda que deixe pistas no futuro do que ocorrera no passado.

            O diretor Faenza (do ótimo “Páginas da Revolução”) lida com gentileza com a loucura e passeia por temas áridos com a singeleza de quem congela a câmara e permite que os atores deixem a emoção chegar ao espectador.