Área Cultural | Área Técnica |
Ciência
e Tecnologia - Colunistas
- Cultura e Lazer |
Aviação
Comercial - Chat -
Downloads - Economia |
Página Principal |
M O T I V A Ç
à O & E M P R E E N D E D O R I S M O
01 / abril / 2005
A OMISSÃO NA EMPRESA
Por Gilberto Wiesel,
colunista-titular do Portal Brasil
Em uma empresa, várias
etapas separam um candidato de um determinado cargo. Da seleção à promoção
tudo é avaliado com precisão, e um dos critérios mais importantes hoje é a
OPINIÃO. Exatamente, posicionar-se é algo que faz a diferença no mundo
corporativo. Não está em questão a opinião acertada, está em questão a
opinião. Afinal, estar certo ou errado é algo muito subjetivo. O que é certo
para mim talvez não seja para o outro. E essa é a grande questão. A
subjetividade da resposta ameniza a culpa por não ter emitido a opinião mais
eficaz, mais apropriada, enfim, hoje sabemos que é melhor opinar do que passar
pelo inconveniente da neutralidade.
Aliás, a neutralidade está sendo vista como uma praga, que terá que ser combatida. Ela é uma ameaça, na medida que na ausência de alguma opinião o grupo perde o poder de argumentação. Acredito que na argumentação crescem matérias primas importantes para definição de estratégias. Ser neutro, definitivamente está fora de moda. Isso é preocupante, pois a educação prima muito pela obediência, pelo silêncio e muitas vezes até pela apatia. São raros os pais, ou professores que estimulam e valorizam as idéias. A maioria esquece que o certo e o errado é SUBJETIVO!
Sabendo disso, pude saborear outro dia, a minha filha de cinco anos argumentando comigo. Foi mais ou menos assim:
- Filha, você vai usar sandália? Hoje está um pouco frio para isso, não acha?
- Mas pai, eu quero o que eu quero. E o que eu quero é isso. Eu sei o que quero, pai. Isso faz o meu coraçãozinho felicidade!
Fiquei emocionado e orgulhoso.
Emocionado por compreender a profundidade dos seus argumentos. Estava na minha frente um ser humano formando a sua identidade. Aprendendo a opinar. Frio ou não, certo ou errado, isso não estava em questão. Já que disse anteriormente que isso é meramente subjetivo. Ela estava defendendo um ponto de vista.
Orgulhoso porque descobri que sou responsável por este feito, já que os meus olhos, como educador, miram o mercado. Sinto-me um felizardo.
Cultivo
uma grande esperança que a leitura da atual realidade corporativa e os sinais
que o mercado está assinalando, possam servir para uma orientação cada vez
mais eficaz na educação. Pois as crianças e os estudantes de hoje, serão o
futuro de logo mais. Não podemos mais admitir a neutralidade! Estamos na era
das pessoas e o que as empresas esperam delas é POSICIONAMENTO!
PUBLICAÇÕES
AUTORIZADAS EXPRESSAMENTE PELO COLUNISTA
A PROPRIEDADE INTELECTUAL DOS TEXTOS É DE SEU AUTOR
FALE CONOSCO ==> CLIQUE AQUI