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M O T I V A Ç Ã O   &   E M P R E E N D E D O R I S M O
16 / junho / 2005


ANSIEDADE – UMA SILENCIOSA EPIDEMIA
Por Gilberto Wiesel, colunista-titular do Portal Brasil


        Sabemos que a ansiedade é um estado emocional ligado ao futuro. Isto ocorre por que não há nada no presente que garanta o futuro. Por este motivo há uma incidência, cada vez maior, de pessoas vivendo no limite dos seus recursos internos. A ansiedade já pode ser considerada uma epidemia, o problema é que ela passa desapercebida, pois já se tornou um estilo de funcionar da grande maioria.

        Nas empresas isso é preocupante na medida que o contagio acontece silenciosamente. De forma inconsciente vamos absorvendo o modo de funcionar dos colegas, gerentes, diretores, clientes, consultores, fornecedores, enfim, de todas as pessoas envolvidas nos processos operacionais. Suas ações e atitudes, poderão gerar ansiedade, aumentando o desconforto geral.

        Existem casos em que provocar a ansiedade em algum setor poderá ser positiva, pois provocará mudanças individuais fruto da ruptura de paradigmas que a empresa está se propondo. Porém não podemos manter este estado emocional por muito tempo, pois ele desencadeia problemas como: dificuldade de relacionamento, perda de comprometimento, desânimo, solidão, em alguns casos até pânico, fruto da incerteza do depois.

        Imagine uma empresa, vivendo sua rotina diária, onde grande parte dos colaboradores são movidos pela incerteza do amanhã. O que acontece é que fisicamente eles estarão dentro da empresa, porém emocionalmente não. Não aprendemos na escola como trabalhar a ansiedade, como evitar que sejamos vítimas ou que vitimamos quem nos cerca.

         Pergunto, qual a dedicação, o empenho, o comprometimento e principalmente o grau de motivação de times ansiosos?

         A voz interna do ansioso questiona:

-         Até quando vão me segurar aqui?

-         O que será de mim amanhã?

-         Vale a pena minha dedição e esforço?

        Para que possamos impedir o avanço desta epidemia devemos observar as nossas atitudes diárias, o nosso posicionamento frente às incertezas, o nosso diálogo interno em relação ao futuro e principalmente, analisar como o meu jeito de funcionar está afetando a coletividade.

        Vai depender de cada um, o combate a esta epidemia. Afinal:

        PODEMOS SER DOENÇA OU CURA. A ESCOLHA É NOSSA


PUBLICAÇÕES AUTORIZADAS EXPRESSAMENTE PELO COLUNISTA
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