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à O & E M P R E E N D E D O R I S M O
01 / Março / 2005
A FELICIDADE
Por Gilberto Wiesel,
colunista-titular do Portal Brasil
Se foi o
tempo em que a família sentava-se na varanda para apreciar o por do sol,
dedilhando um violão.
Se
foi o tempo em que as horas de trabalho pareciam não ter mais fim, pois as
tarefas exigidas a tempo já se encontravam encaminhadas.
Se
foi o tempo de longas conversas no final de semana com vizinhos, parentes,
amigos.
Se
foi o tempo onde invernos aqueciam o coração das pessoas deixando as repousar
tranqüilamente.
Se
foi o tempo onde a noite acolhia quem se sentia só, em torno de uma deliciosa e
longa conversa...
Enfim, se foi o tempo para o outro.
Por
isso chegou o tempo onde a depressão está extremamente acentuada, além de
atingir as pessoas cada vez mais cedo.
Hoje
a depressão é dez vezes mais freqüente do que era na década de 60. A solidão
contribui muito para isso. As pessoas, em todas as idades, sofrem o efeito da
falta de tempo.
Pais
sem tempo para os filhos.
Professores
sem tempo para os pais.
Diretores
de organizações, sem tempo para os funcionários.
Familiares
que se obrigam a entender a falta de tempo uns dos outros.
Vizinhos
que se escondem para não serem solicitados.
Por toda essa ausência de calor humano a felicidade está cada vez mais
distante das pessoas. Criaram-se ao longo dos últimos anos, atalhos que
prometem a felicidade imediata: drogas, consumismo, culto a futilidades,
mergulho no trabalho, sexo casual, entre outros. Esses atalhos dão resultados
instantâneos e logo após, a depressão. Deduz-se que é por isso que famílias,
escolas, organizações e empresas deveriam reconhecer cada vez mais que a
necessidade humana vai muito além de atalhos. Está
na hora de voltarmos a implementar as estratégias simples das pessoas da década
de 60. Elas deram certo, pois na simplicidade daqueles tempos o que mais havia
era tempo e com ele o contato com o outro. Isso trazia a sensação de amparo e
bem querer e o resultado:
Pessoas mais felizes!
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