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Atendimento e Vendas
01 / Março / 2005


O PONTO DE VENDA À MEDIDA DAS CRIANÇAS
Por Nuno Varajão Barbosa
Colunista-titular do Portal Brasil

           
        

        O responsável por um ponto-de-venda tem de saber como as crianças vêem o ponto-de-venda. Para isso, é fundamental conhecer as cores, os espaços e as técnicas a que dão atenção.

        Para atrair crianças e pais a um ponto-de-venda, não basta ter os produtos certos. É necessário que estejam colocados nos lugares certos: as novidades ao alcance dos olhos e das mãos dos pequenos consumidores, deixando junto das prateleiras com artigos para o público adulto os produtos para crianças, mas aos quais os pais não dão atenção.

        As crianças preferem as lojas que lhes dedicam especial atenção e as fazem sentir-se bem, seja pela simpatia dos empregados ou pelo ambiente da loja, ou aquelas que têm uma grande variedade de todos os produtos de que tanto gostam.

        As crianças não compram, mas influenciam os pais a comprar. O ideal é oferecer-lhes presentes, como balas, pirulitos ou balões e organizar o espaço da loja de forma a facilitar a visita, com carrinhos de compras pequenos e chamar-lhes a atenção.

        Os pais que têm de fazer compras com os filhos preferem as lojas com corredores largos e portas automáticas (para que possam circular com os carrinhos de bebê) e com ambientes onde possam deixa-los enquanto estão na loja.

        É importante criar no ponto-de-venda um espaço com brinquedos, para que as crianças possam brincar, enquanto os seus pais estão concentrados na compra. Quanto mais tempo os pais permanecerem no ponto-de-venda mais hipóteses existem de comprar.

        A MacDonalds é um exemplo de fidelização das crianças, pois acrescenta às playlands o MacLanche Feliz e a oferta de brindes que apelam ao colecionismo e a visitas posteriores ao restaurante.

        Quanto à disposição dos produtos, todas as novidades dirigidas aos pequenos, devem ser colocadas ao nível dos seus olhos e das mãos, deixando tudo o que é educativo para as prateleiras mais altas, uma vez que são os pais que escolhem esse tipo de produtos. Por exemplo, uma livraria deve colocar as aventuras mais recentes dos heróis da televisão nas prateleiras mais baixas, deixando os clássicos para os níveis mais altos. No caso dos brinquedos, embora os pais façam uma pré-seleção e sejam eles a comprar, quem tem a última palavra são as crianças. Por isso, devem estar fora das caixas para que possam experimentar.

        As crianças olham para tudo o que está ao nível dos olhos, mas também prestam atenção ao chão, o que dá aos profissionais de marketing um vasto espaço de ação para explorar. A maior parte prefere o ponto-de-venda com cores alegres, sendo o vermelho a cor predominante, seguindo-se o verde, azul e laranja. 


PUBLICAÇÕES AUTORIZADAS EXPRESSAMENTE PELO COLUNISTA
A PROPRIEDADE INTELECTUAL DOS TEXTOS É DE SEU AUTOR


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