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- Administração de Empresas -
01 de dezembro de 2006

MAPEAMENTO DO SETOR
Conselho Federal de Administração

           

            As oportunidades de trabalho do Administrador, apresentadas a seguir, foram extraídas da pesquisa coordenada pelo CFA, cuja concepção e execução, ficou a cargo da Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (FIA/USP).

MAIORES PERSPECTIVAS ESTÃO NO SETOR DE SERVIÇOS

           
Em virtude do atual quadro que a economia nacional apresenta e diante das dificuldades que os brasileiros, de maneira geral, têm enfrentado na busca de postos de trabalho, a pesquisa indicou quais as maiores perspectivas profissionais para os Administradores nos próximos 5 (cinco) anos.

           Há unanimidade quanto ao setor econômico, Administradores, Professores e Empregadores concordam que o setor de Serviços é aquele que proporcionará mais oportunidades de trabalho para os Administradores. Outros setores indicados pelos segmentos pesquisados foram: Terceiro Setor e Consultoria. Este último, apesar de pertencer ao setor de serviço mereceu destaque por ser tratar de atividade típica do Administrador como profissional liberal.

            Na pesquisa qualitativa os participantes das reuniões em grupo dos três segmentos, especialmente os Empregadores, apontaram como promissores, outros ramos específicos como turismo, meio ambiente, saúde, educação, exportação e agronegócios.

            Em relação à área funcional, os Empregadores preferem contratar Administradores na área de Administração Geral (52%). Em seguida, vêm as áreas de Finanças (7%) e Vendas (7%). Confirmam-se os dados de pesquisas anteriores que informaram ser a Administração Geral a área onde mais Administradores desenvolvem suas atividades na Organização.

            Na opinião dos Administradores, apurou-se que 30% dos respondentes atuam em Administração Geral, seguidos de 18% na área Financeira. Analisando-se, comparativamente, as 3 pesquisas nota-se que as áreas de marketing (15%) e logística (8%) aumentaram as suas participações relativas à atuação dos Administradores em relação a 1994.

Área Funcional de atuação x Ano

 

ANO

ÁREA FUNCIONAL

1994 (%)

1998 (%)

2003 (%)

Administração Geral

34

38

30

Finanças ou Economia

18

15

17

Recursos Humanos

17

14

9

Contabilidade ou Auditoria

11

6

-

Vendas ou Marketing

11

15

14

Organização e Métodos

6

-

-

Tecnologia da Informação

10

7

7

Operacional ou Logística

-

5

7

Outras Áreas

15

14

13

Nº Respondentes

747

783

6031

REMUNERAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE ADMINISTRAÇÃO

            As Organizações que participaram da pesquisa informaram a remuneração média que pagam a seus Administradores. O maior grupo (23%) situa-se na faixa de 6 a 10 SM e 22% na faixa de mais de 25 SM, enquanto que 11% percebem menos de 5 salários mínimos.

            Na pesquisa qualitativa foram observados vários aspectos que têm gerado dificuldades no entendimento dos limites de atuação do Administrador. O quadro é agravado por fatos que têm causado desinformação e atitudes isoladas por parte de Organizações públicas e privadas gerando prejuízo para a profissão, em função de outros profissionais estarem exercendo atividades privativas do Administrador, e ao mesmo tempo, impedindo a inserção de Administradores legalmente habilitados no mercado de trabalho.

            Um destes fatos é a criação do cargo de “Gestor Público” no serviço público federal, que permitiu que pessoas com qualquer graduação pudessem ser contratadas para exercer atividades que, em sua maioria, integram o conjunto das que são privativas do Administrador.

            O papel do Gestor tem sido ocupado, nos diferentes tipos de Organização, por profissionais graduados em qualquer curso, não exclusivamente em Administração, e aí residem as dificuldades de caracterização do espaço próprio dos Administradores.

            Outro fator é a atual existência, nos três níveis do serviço público (federal, estadual e municipal) de funcionários rotulados de “Administradores Públicos”, um desajuste cultural antigo que persiste até hoje. Além disso, a utilização, em algumas organizações privadas, de Tecnólogos em Gestão, formados em cursos superiores de curta duração (2 e 3 anos), em funções de Administrador.

            Em decorrência destes e de outros fatos, percebe-se a existência de distorções no exercício profissional do Administrador na sociedade em geral, quanto ao questionamento de sua área de atuação e falta de reconhecimento de sua importância nas organizações. 

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