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- Administração de Empresas -
01 de julho de 2006

O SONHO ACABOU
Por Antonio Carlos Evangelista Ribeiro
Colunista-Titular do Portal Brasil

            Prezados amigos leitores acabei de assistir a desclassificação da seleção brasileira de futebol na Copa do Mundo.
            Tenho certeza que todos nós estamos decepcionados.
            Não pela derrota em si, pois isso é uma probabilidade em qualquer jogo, mas, pela falta de motivação, de garra, pela completa apatia da equipe, ou melhor, do aglomerado de jogadores que foi reunido para representar a seleção brasileira.
            Esse aglomerado de atletas, repleto de estrelas, nunca conseguiu se transformar em uma equipe.
            Nossas estrelas sempre se portaram como um grupamento. Um aglomerado dirigido pela vaidade e pelos “flashs” da mídia. Acredito que as estrelas foram dirigidas pelos interesses comerciais e se esqueceram do principal: o belo futebol que possuem e sabem jogar.
            Para o torcedor restou acompanhar um verdadeiro Big Brother do esporte. Até leitura labial utilizaram. E nos intervalos, os patrocinadores se fartavam em passar suas mensagens comerciais.
            Pela primeira vez assisti uma competição esportiva do porte da Copa do Mundo de Futebol, monopolizada por apenas uma grupo de comunicação, se transformar em verdadeiro “show business”.
            Creio que boa parte dos motivos que causaram esse vexame esportivo foi ocasionada pela interação excessiva com a mídia e com os patrocinadores que, por sua vez, se achavam nesse direito por estarem arcando com todos os custos da seleção.
            Só para ter uma idéia, a CBF recebeu aproximadamente US$ 2 milhões só para se hospedar em determinado local. 
            A nossa seleção foi na verdade uma seleção.
            A seleção dos melhores jogadores brasileiros em cada posição. Entretanto, o futebol, um esporte coletivo, precisa de uma equipe coesa e de um conjunto com um único objetivo a atingir, devendo-se, administrar as vaidades e interesses pessoais para que o conjunto não seja contaminado.
            Seguindo os sábios: aprende-se muito mais nas derrotas do que nas vitórias, portanto, temos que aprender. Não temos que ficar buscando consolos: somos penta campeões, temos 5 estrelas na camisa, etc.
            Devemos buscar as causas da derrota para encontrar as soluções que nos farão chegar a vitórias.
            Apesar de essa derrota ser uma lição doída, se buscarmos as causas da derrota podemos encontrar as soluções adequadas e atingir o objetivo: a vitória.
            Nós administradores podemos aprender muito com esse tropeço da seleção brasileira de futebol.
            Pensemos em nossas empresas:

§
         temos muitas estrelas no quadro de pessoal?

§         de que forma se comportam na equipe?

§         de que forma coordenamos os trabalhos em equipe?

§         como estão sendo administradas as vaidades e interesses individuais em nossa empresa?

§         nosso pessoal está motivado?

            Nosso quadro de colaboradores pode ser formado pelos melhores profissionais nas suas áreas de atuação, porém, se não tivermos habilidade para conduzir o grupo da direção dos objetivos da empresa estaremos incorrendo em um erro que pode comprometer os resultados.
            No futebol há três alternativas de resultado: vitória, derrota e, empate.
            Mas, em nossas empresas, há apenas duas: o sucesso e insucesso.
            Pensemos nisso.

MATÉRIA AUTORIZADA EXPRESSAMENTE PELO SEU AUTOR
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