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16 de setembro de 2006

HORA DE DECIDIR
Por Antonio Carlos Evangelista Ribeiro
Colunista-Titular do Portal Brasil


            Estamos próximos mais um momento histórico para o Brasil.

            No mês que vem, no dia 1º de outubro, teremos a oportunidade de decidir quem nós queremos ver dirigindo o nosso País, nos próximos 4 anos (2007/2010).

            É um momento de fundamental importância para nosso futuro.

            Da mesma forma que há quatros anos atrás, com necessidade de um 2º turno para a escolha, decidimos que preferíamos o atual governo, que prometia muitas mudanças, prometia esperanças de uma vida melhor aos brasileiros, com mais empregos, saúde de qualidade para todos, escolas, etc.

            Foi escolhido pelo povo, um governo popular, fundamentado na classe trabalhadora, que seria voltado para atender prioritariamente as necessidades da população, ajustar e corrigir os desvios e arbitrariedades de governos anteriores.

            Essa era a maior promessa, senão a mais importante, a mais representativa, pois sintetizava os anseios da população e, por isso, foi eleito.

            Para quem não se recorda, no quadro abaixo, está o resultado da apuração da vontade dos brasileiros em 2002: 

Quantidade de Eleitores

115.253.447

100,00%

 

Abstenção

23.589.188

20,47%

 

Quantidade de Votantes

91.664.259

79,53%

100,00%

Votos Válidos

86.164.103

 

94,00%

Votos Brancos

1.727.760

 

1,88%

Votos Nulos

3.772.138

 

4,12%

Votos Pendentes

258

 

0,0003%

Candidatos no 2º Turno

Resultado da Apuração

Luiz Inácio Lula da Silva

52.793.364

61,27%

José Serra

33.370.739

38,73%

Fonte: TRE / PR

            Pois bem, é chegada a hora de decidirmos o que queremos para os próximos 4 anos. Quem gostaríamos de ter como Presidente de nosso País e os nossos representantes no Congresso Nacional e no Senado Federal.

            Para que possamos subsidiar nossa decisão, para a escolha mais acertada devemos fazer uma reflexão e decidir o que queremos para os próximos quatro anos, avaliar o desempenho do atual governo nos quatro anos anteriores, principalmente no cumprimento de suas promessas e, avaliar, também, as propostas dos demais candidatos.

            Se nos pautarmos pelos programas dos partidos, veremos que todos são praticamente iguais. Todos os programas apresentam “projetos” genéricos e abrangentes, como: acabar com a pobreza, melhorar a educação, aumentar os empregos, acabar com a corrupção, melhorar a saúde, combater à criminalidade, aumentar e distribuir melhor a renda, promover reformas políticas, etc.

            Tudo sempre igual.

            O horário político gratuito, imposto aos brasileiros pelo sistema democrático, através dos meios de comunicação, se não fosse cômico, seria monótono. Observam-se candidatos completamente despreparados, alguns dos quais chegam próximo ao analfabetismo. Figuras caricatas, algumas engraçadas.

            Porém, não estamos procurando comediantes.

            Procuram-se cidadãos brasileiros que possam nos representar, de forma digna e correta, buscando o crescimento da Nação e a melhoria de qualidade de vida da população.

            Então, o que podemos esperar?

            Grande parte de nossos cidadãos, sérios, honrados, com propósitos e ideais não se atrevem a concorrer a qualquer cargo ou função política devido à podridão de nosso sistema político e partidário.

            O que falta ao Brasil e sempre faltou foi o compromisso com a coletividade. Há muito e muito tempo a política praticada é aquela de levar vantagem em tudo, custe o que custar. E, custa caro.

            Precisamos de uma elite dirigente com compromisso com a coisa pública.

            Precisamos escolher homens e mulheres responsáveis, honrados e comprometidos com a coletividade.

            Precisamos de pessoas que não se escondam na ignorância, em desculpas esfarrapadas para justificar seus erros.

            Precisamos de pessoas que não queiram justificar sua incompetência, sua coobrigação em acontecimentos vergonhosos e nem sempre lícitos, sua conivência e omissão alegando desconhecimento e ignorância.

            Tanta podridão no meio político e ninguém, ninguém sabia de nada? O que eles fazem? Só recebem os régios vencimentos e regalias, além de passear pelo País e exterior à custas da população?

            É inconcebível, inaceitável, o que acontece no Planalto e no Congresso. Representantes eleitos pelo povo sem qualquer compromisso com o povo.

            Quantas decisões importantes foram tomadas pelos representantes neste ano (257 dias) em prol da coletividade? Acredito que possamos contar nos dedos da mão.

            Precisamos de pessoas capazes de fazer o que precisaria ser feito. Precisamos de pessoas que acreditem que investir, cada vez mais, no capital humano, ou seja, no próprio povo, dará o retorno desejado em médio e longo prazo. Investimento em capital humano não é a mesma coisa que distribuir o dinheiro público de forma assistencialista, financiando a miséria e sustentando uma horda de desocupados.

            Cada um de nós precisa decidir o que queremos. Não podemos ser influenciados pela força da mídia, pelas pesquisas ou pelas promessas.

            A nossa sociedade passa por uma crise ética. A sociedade observa, a cada dia, a corrupção existente e comprovada na classe política e em suas organizações sociais sem haja punição devida.

            Quando se verifica que a pseuda intelectualidade brasileira, ladeada por significativa parcela de artistas que apóia a atual situação de desmandos e falta de compromisso do governo com a coletividade, prestando solidariedade a esse sistema político e administrativo, no mínimo discutível, pondera-se a ética, a inversão de calores sociais e o próprio sistema democrático.

            Nossa sociedade atravessa por uma crise ética. Novos escândalos de corrupção surgem a cada instante, nos mostrando problemas estruturais em nossas organizações sociais e instituições nacionais, exigindo, urgentemente, a necessidade de uma renovação de valores de toda a sociedade.

            É preciso que cada brasileiro desperte dentro de si o brio, a honra, a dignidade e faça uma auto-análise. Precisamos ser mais idealistas e coerentes em nossas opções políticas, na vida profissional, na conduta como cidadãos. Precisamos ampliar nossos horizontes e abandonar o próprio umbigo. Para um Brasil melhor, mais justo, com boas condições de vida a toda a população exige de nossa parte uma participação mais efetiva para cobrar o que nos foi prometido.

            Certamente, já ouviu este ditado popular: “cada povo tem o governo que merece.

            Sou da opinião que merecemos um governo melhor, muito melhor.

            Essa é a hora de decidir quem queremos colocar à frente de nossos destinos.

            Termino esse artigo reproduzindo uma mensagem que recebi de um amigo, via internet, sem autor identificado, que acho bem apropriada para o momento:

"Se Você acha um absurdo a corrupção:

-  Então nunca suborne e nem aceite suborno;

Se Você acha um absurdo os roubos de carga e assassinatos de motoristas:

- Então exija sempre a nota fiscal em todas as suas compras;

Se Você acha um absurdo os camelôs e a sonegação fiscal:

- Então não compre seus produtos, pois a maior parte dos produtos são falsificados, roubados e sonegados;

Se Você acha um absurdo o poder dos traficantes e o aumento da criminalidade:

- Então não compre e nem consuma drogas e exija punição exemplar a todos, seja de qualquer classe social ou poder aquisitivo;

Se Você acha um absurdo o enriquecimento ilícito:

- Então não o admire, repudie-o;

Se Você acha um absurdo a quantidade de pedintes, de flanelinhas e desocupados nas ruas de sua cidade:

- Então, nunca dê nada a eles;

Se Você acha um absurdo os alagamentos e as freqüentes enchentes em nossas cidades:

- Então jogue lixo no lixo;

Se Você acha um absurdo cambistas para shows, esportes e espetáculos:

- Então nunca compre deles e se for preciso não assista ao evento;

Se Você acha um absurdo o trânsito caótico:

- Então não feche os cruzamentos e respeite as leis de trânsito;

Se Você acha um absurdo o poderio industrial, econômico e bélico norte americano:

- Então prestigie a indústria nacional

Se Você acha um absurdo e está indignado com o desempenho de seus representantes:

- Então nunca mais vote neles e informe a seus amigos como foi enganado." 


MATÉRIA AUTORIZADA EXPRESSAMENTE PELO SEU AUTOR
PROIBIDA A REPRODUÇÃO SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA POR ESCRITO
OS DIREITOS AUTORAIS DESSE TEXTO ESTÃO RESERVADOS AO SEU AUTOR E AO PORTAL BRASIL
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