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- COLUNA DE CINEMA -
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Dicas da semana:
(Período de 23.04.2006 à 29.04.2006)

16 Quadras (16 Blocks), de Richard Donner, 2006 - O diretor Richard Donner ( “Superman”, “Máquina Mortífera), aos 75 anos, dirige mais um filme de ação incessante que toma Nova Iorque como pano de fundo para a história de um detetive fracassado (Bruce Willis) que tem pouco menos de duas horas para levar uma testemunha (Mos Def) para depor em um tribunal americano.

            As coisas parecem tranqüilas até que tentam matar a testemunha e acaba-se por descobrir que o depoimento afetará a vida de um grande número de policiais da polícia nova iorquina e o personagem de Willis tem que decidir entre cumprir seu dever e entregar o jovem a seus parceiros de corporação.

            O thriller por vezes exagera nas cenas de ação e algumas soluções do roteiro parecem forçadas, mas é impossível não se impressionar com as cenas urbanas em que se confundem atores e figurantes numa Nova Iorque que parece real.

            Uma boa diversão que adequa o personagem ao físico do já cinqüentão Willis, ganhando em verossimilhança e qualidade de interpretação e conta, também, com o rapper Mos Def que grava em seu personagem uma simpatia e fragilidade próprias, ainda que seu jeito falador, por vezes, incomode.

Cotação: ***

Casanova, de Lasse Hallstrom, 2005 - Partindo da figura do poeta e conquistador Giacomo Casanova (Heath Ledger), o diretor sueco Lasse Hallstrom traz uma história em que a confusão de identidades dão a tônica dessa comédia bem produzida e interessante.

            Casanova tem que se casar para que possa permanecer em Veneza e contrata casamento com a jovem Victoria (Natalie Dormer) ao tempo em que se apaixona pela altiva e contestadora Francesca Bruni (Siena Miller) que está de casamento marcado com seu primo Paprizzio (Oliver Platt) que vem a se apaixonar por sua futura sogra Andrea (Lena Olin).

            A solução dessas confusões amorosas trava contato com a inquisição romana que busca conter o avanço das idéias modernas de Francesca e da falta de comedimento amoroso de Casanova, o que gera mais correria e situações confusas.

            O roteiro foge à linha dos filmes anteriores de Lasse Hallstrom (“Minha Vida de Cachorro”, “Regras da Vida”, Chocolate”) que conduz um filme com a leveza necessária para essa bela história de época, ainda que o roteiro extrapole em algumas reações dos personagens que parecem alterar suas personalidades rapidamente para se adequar ao caminhar da trama.

            Um filme que merece ser visto pelas ricas imagens da cidade italiana e pelo agradável desenrolar da trama que faz com se torça para as soluções que conduzam a um final feliz.

Cotação: ** ½ 

Lourival Sobral              
Colunista do Portal Brasil   
 
   


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