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Dica da semana:
(Período de
18.06.2006 à 24.06.2006)
Minha Mãe (Ma Mère), de Christophe Honoré, França, 2004 - Um jovem que após a morte de seu pai, descobre que sua mãe é uma mulher que vive inúmeras aventuras sexuais, em situações que em muito extrapolam suas expectativas, o que faz realçar uma reação edipiana.
Estrelado por Isabelle Huppert (“A Professora de Piano”) e Louis Garrel (“Os Sonhadores”), “Minha Mãe” é um filme de cenas fortes que ficam no limiar do bom gosto e que não são suscetíveis de serem apreciadas por qualquer público.
A trama é, por vezes, confusa, pois as idas e vindas dos personagens não buscam ser explicadas, mas apenas acontecem dentro do sentimento que comanda os protagonistas e demais personagens da trama.
O diretor Honoré sabe tirar de seus atores a coragem necessária para cenas difíceis, mas é inegável que sua obra carece de um refinamento final que limpasse alguns momentos tornando-os mais palatáveis, sem que se perdesse a força dramática.
Um daqueles filmes que poderiam se inserir num conceito muito em voga nos anos oitenta em que os filmes franceses eram famosos por longas seqüências verborrágicas e cenas ousadas que emprestavam um certo charme “europeu”.
Cotação: **
Joana D’Arc (Joan of Arc), de Victor Fleming, 1948 - Um clássico da velha Hollywood que merece ser conhecido quer seja pela direção consistente de Victor Fleming (“E o Vento Levou”, quer seja pelas boas perfomances de Ingrid Bergman e José Ferrer.
A história de Joana D’Arc, a Donzela de Orleans, que atuou em guerra da França contra a Inglaterra e que acabou sendo condenada a morte na fogueira por bruxaria, em polêmico tribunal inquisitório.
Uma relíquia histórica consistente num bom filme dramático que encontra escape cômico num trabalho quase caricato de Jose Ferrer como o indolente Delfim que é elevado a Rei pela atuação de Joana e que acaba por abandoná-la à própria sorte.
Cotação: *** ½
Lourival
Sobral
Colunista do Portal Brasil
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