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- COLUNA DE CINEMA -
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ESPECIAL:
(Período de 12.03.2006 à 18.03.2006)

Oscar 2006 - A marca da entrega do Oscar no último dia 5 de março foi a pulverização dos prêmios entre alguns dos indicados, sem que nenhum ultrapassasse a marca de três estatuetas.

            A festa transcorreu sem maiores surpresas até a apresentação do prêmio para melhor filme em que foi vencedor o interessante “Crash – No Limite” dirigido pelo também premiado Paul Haggis, um filme que ganhara força nas últimas semanas conseguindo reverter a tendência de premiação para “O Segredo de Brokeback Mountain”.

            A academia preferiu a contundência um tanto forçada de “Crash” ao dramalhão bem contado entre cowboys gays que, apesar das qualidades de seu roteiro, não ultrapassaram a manjada fórmula do amor impossível por circunstâncias sociais.

            Nas outras categorias não houve maiores surpresas: foram reconhecidas as qualidades técnicas do ótimo “King Kong” de Peter Jackson e do belo espetáculo visual de “Memórias de uma Gueixa” de Rob Marshall (“Chicago”).

            O melhor ator da noite foi Philip Seymour Hoffman, ator que há muito merecia reconhecimento e que, em “Capote”, fez um daqueles personagens em que o ator incorpora; Reese Whiterspoon foi a vencedora por “Johnny & June”, revelando talento dramático já demonstrado no ótimo “Eleição”; George Clooney foi o melhor ator coadjuvante por “Syriana”, um prêmio de consolação pela sua tripla indicação e pela importância social do filme que denuncia o mundo do petróleo; e Rachel Weiz foi a vencedora por “O Jardineiro Fiel” de Fernando Meirelles, que demonstra o carinho que o filme alcançou na comunidade cinematográfica americana.

            Foram poucas a injustiças da festa desse ano: a derrota de Paul Giamatti, indicado como ator coadjuvante por “A Luta Pela Esperança”, Claire Simpson, montadora por “O Jardineiro Fiel”, pouco perto do número de bons trabalhos que não receberam sequer indicações.

            O apresentador Jon Stewart ficou no seu estilo num meio caminho entre o Billy Crystal e o contundente Chris Rock, mas com excesso de elaboração em algumas piadas e resvalando no mau gosto em alguns momentos.

            Uma festa agradável e rápida que não cansou a audiência com a marca da previsibilidade que, anualmente, torcemos para que seja quebrada.

Lourival Sobral              
Colunista do Portal Brasil   
 
   


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