Área Cultural Área Técnica

 Ciência e Tecnologia  -  Colunistas  -  Cultura e Lazer
 
Educação  -  Esportes  -  Geografia  -  Serviços ao Usuário

 Aviação Comercial  -  Chat  -  Downloads  -  Economia
 
Medicina e Saúde  -  Mulher  -  Política  -  Reportagens

Página Principal

- COLUNA DE CINEMA -
2 0 0 6

Para você ler mais comentários da crítica, clique aqui


Dica da semana:
(Período de 15.10.2006 à 21.10.2006)

A Dália Negra (The Black Dahlia), de Brian de Palma, 2006 - O diretor Brian de Palma (“Vestida Para Matar”, “Os Intocáveis”) leva à tela grande um romance de James Elroy (“Los Angeles – Cidade Proibida”), que narra uma trama policial sobre o assassinato de uma jovem que vai a Los Angeles em 1947 tentar a carreira na “Meca” do cinema.  

            Dois policiais, Bucky Bleichert (Josh Hartnett, de "Paixão À Flor da Pele") e Lee Blanchard (Aaron Eckhart, de "Obrigado Por Fumar"), eram boxeadores e são utilizados publicitariamente pela corporação para angariar a simpatia da sociedade e aumentar os fundos da instituição.

            Eles se envolvem com a misteriosa Kay Lake (Scarlett Johansson, de "Encontros e esencontros"), bela mulher que se revela ambígua em suas atitudes, esforçando-se para mantê-los sob controle de seu charme e sensualidade e, aos poucos, vai revelando ao jovem Bucky como se juntou ao veterano Blanchard, após seu envolvimento em caso rumoroso.

            No desenrolar das investigações, Bucky vai percebendo o clima soturno que impregnava a indústria do cinema e as instituições policias. Ele encontra personagens dúbios que nunca revelam tudo que sabem e suas efetivas intenções.

            Nesse capítulo, destaca-se a bela Madeleine (Hilary Swank) que, ao mesmo tempo que busca ser discreta, tenta conduzir o jovem Bucky na investigação sem que se saiba de que lado ela está.

            De Palma, a despeito da maravilhosa produção de época, não consegue acertar o clima da produção, seja por um roteiro que não consegue alinhavar facetas de inúmeros personagens, ou pela debilidade do trabalho de Josh Hartnett que ainda não encontrou o personagem ideal para entrar de vez no rol de atores do primeiro time de Hollywood.

            Um filme para fãs de filme de suspense, mas que com seu ritmo lento e excesso de informações, por vezes inconclusivas, não deve agradar a todos, mas é cinema de qualidade a justificar boas discussões.

Cotação: ** ½

Lourival Sobral              
Colunista do Portal Brasil   
 
   


FALE CONOSCO ==> CLIQUE AQUI