Área Cultural Área Técnica

 Ciência e Tecnologia  -  Colunistas  -  Cultura e Lazer
 
Educação  -  Esportes  -  Geografia  -  Serviços ao Usuário

 Aviação Comercial  -  Chat  -  Downloads  -  Economia
 
Medicina e Saúde  -  Mulher  -  Política  -  Reportagens

Página Principal

- COLUNA DE CINEMA -
2 0 0 6

Para você ler mais comentários da crítica, clique aqui


Dica da semana:
(Período de 10.09.2006 à 16.09.2006)

A Casa Monstro (Monster House), de Gil Kenan, 2006 - DJ (Mitchell Musso), Chowder (Sam Lerner) e Jenny (Spencer Locke) são três garotos que ficam intrigados com os moradores de uma casa cujo o dono, Nebbercracker (Steve Buscemi) impede que qualquer pessoa pise em sua grama ou recolha objetos eventualmente perdidos perto dela.

            Numa dessas situações, o terrível Nebbercracker cai morto no jardim e as crianças descobrem que a casa é o grande vilão da história, engolindo quem quer chegue perto dela e tendo as mais diversas emoções humanas.

            Uma animação para crianças maiores e adultos, com algumas boas piadas, mas com excessiva violência e a explicação final foge, e muito, da linha politicamente correta que permeia a produção hollywoodiana.

            Um filme interessante que vai agradar aos fãs da linha de animações para adultos que já se acostumou com o visual estranho de algumas dessas produções.

 Cotação: ** ½

 
O Maior Amor do Mundo, de Carlos Diegues, 2006
- O melhor filme do diretor Cacá Diegues desde o terno “Chuvas de Verão” de 1978 que explora a vida nos subúrbios cariocas.

            Aqui, narra a história do astrofísico Antônio (Jose Wilker / Max Fercondini) que retorna ao Brasil para receber uma comenda e reencontra seu pai adotivo, maestro (Sérgio Britto) que revela saber quem era sua mãe verdadeira, informação que lhe foi negada durante toda a sua vida.

            Antônio mergulha na busca de sua vida e encontra pistas numa favela, envolvendo-se com o pequeno traficante Mosca (Sérgio Malheiros), a cartomante Mãe Santinha (Léa Garcia) e a bela Luciana (Taís Araújo). Descobre, principalmente, que Mãe Santinha era na verdade Zezé, a melhor amiga de sua mãe que ajudou o seu nascimento no dia da final da Copa do Mundo de 1950.

            Ao mesmo tempo, vai sendo explicada a difícil relação de Antônio com seu pai durante sua infância e adolescência, bem como sua relação com seus amigos que acabaram por se envolver com a luta armada.

            Uma história recheada de emoção, com pinceladas de realidade, que embotam a força humana da trama, mas que ao final resulta plenamente satisfatório.

            No elenco destaque para os veteranos José Wilker, Léa Garcia e Sérgio Britto que cumpre com brilho o seu trabalho e, especialmente, na composição detalhista de Marco Ricca que constrói seu personagem com minúcias que realçam seu trabalho.

Cotação: ****

Lourival Sobral              
Colunista do Portal Brasil   
 
   


FALE CONOSCO ==> CLIQUE AQUI