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"Panorama da semana"
01 / janeiro / 2006
AUTOMOBILISMO
Rali Paris - Dacar (resumo da semana)
31.12.2005:
A
organização do Rali Dacar excluiu cinco caminhões após vistoria realizada
antes da largada, na madrugada deste sábado (31). De acordo com Robert
Lagulhon, que gerenciou o trabalho de fiscalização na categoria, as dimensões
das molas dos veículos estava incorreta.
Os cinco
pilotos – Hans Bekx, Jan de Rooy, Gerard de Rooy, Marcel Van e Hugo Duisters
– não recorreram da decisão. "Não é uma questão de conseguirem
vantagem, mas de não corresponder às homologações", afirmou a
organização da prova, em nota oficial.
-
Etapa 1
Lisboa (POR) - Portimão (POR)
Distância total: 370 km
Cronometrados: 83 km
Carros:
O espanhol
Carlos Sainz, bicampeão mundial de Rali, foi o mais rápido na primeira etapa
do Rali Dacar. Em sua estréia na competição, o recordista de vitórias no WRC
valeu-se da experiência em trechos de Cascalho e completou o trajeto
cronometrado de 83 km entre Lisboa e Portimão em 56min20s.
A segunda
colocação ficou com o local Carlos Sousa, surpresa do dia; o francês Bruno
Saby, um dos mais experientes competidores inscritos, ficou em terceiro. Atual
campeão Stéphane Peterhansel teve um pneu furado e fechou o dia em 12º.
Klever Kolberg, brasileiro da equipe Petrobras, ficou em 23º, a 7min32s da
liderança. Classificação – Carros – 31/12: 1) Carlos Sainz
(ESP/Volkswagen), 56min20s; 2) Carlos Sousa (POR/Nissan), a 1min26s; 3) Bruno
Saby (FRA/Volkswagen), a 1min51s; 4) Jutta Kleinschmidt (ALE/Volkswagen), a
2min24s; 5) Guerlain Chicherit (FRA/BMW), a 3min02s; 23) Klever Kolberg
(BRA/Mistubishi), a 7min32s; 98) Paulo Nobre (BRA/Nissan), a 18min13s.
Motos:
O primeiro dia do Rali Dacar 2006 terminou como o último da edição passada:
com o francês Cyril Després à frente. O atual campeão da prova foi o melhor
no primeiro trecho cronometrado, entre Lisboa e Portimão. Correndo em casa,
Ruben Faria terminou o dia em segundo, seguido pelo espanhol Marc Coma e por
outro Lusitano, Helder Rodrigues, único entre os cinco primeiros a não usar
motos da KTM – Rodrigues defende a Yamaha.
Entre os
brasileiros, desempenhos modestos. Jean Azevedo, cotado como favorito pela
organização, ficou a 5min28s do líder, em 29º. Bernardo Bonjean, que corre
com moto alugada e sem patrocínio, não foi além do 90º posto. Classificação
– Motos – 31/12: 1) Cyril Després (FRA/KTM), 58min10s; 2) Ruben Faria
(POR/KTM), a 4s; 3) Marc Coma (ESP/KTM), a 7s; 4) Helder Rodrigues (POR/Yamaha),
a 50s; 5) Isidre Esteve Pujol (ESP/KTM), a 1min00s; 29) Jean Azevedo (BRA/KTM),
a 5min28s; 90) Bernardo Bonjean (BRA/KTM), a 15min35.
Caminhões:
O trio formado por Vladimir Tchaguine, Semyon Yakubov e Sergey Savostin liderou
com sobras a primeira especial do Rali Dacar. Liderados por Tchaguine,
tetracampeão da prova, russos não deram chance à concorrência e completaram
o trecho entre Lisboa e Portimão em 1h12min59s, com 2min20s de vantagem para os
italianos Miki Biasion, Giorgio Albiero e Livio Diamante.
A terceira
colocação ficou com o caminhão da equipe Petrobras, que tem o brasileiro André
Azevedo como piloto. O resultado foi o melhor do país no primeiro dia de
competições – confirmando a boa expectativa em relação ao trio, que conta
também com Jaromir Martinec e Maykel Justo. Classificação – Caminhões
– 31/12:
1) Vladimir Tchaguine/Semyon Yakubov/Sergey Savostin (RUS/Kamaz), 1h12min59s; 2)
Miki Biasion/Giorgio Albiero/Livio Diamante (ITA/Iveco), a 2min20s; 3) André
Azevedo/Jaromir Martinec/Maykel Justo (BRA/Tatra), a 3min15s; 4) Markku Alén/Rafael
Tornanell/Adriano Micozzi (FIN/Iveco), a 6min38s; 5) Josep Vila Roca/Moi
Torrallardona/Gonzalo Asurmendi (ESP/Iveco), a 7min33s.
01.01.2006:
Etapa 2
Portimão (POR) – Málaga (ESP)
Distância total: 567 km
Cronometrados: 115 km
Carros:
Depois de
fechar a primeira especial do Rali Dacar na liderança, Carlos Sainz continua a
impressionar com seu desempenho entre os carros. O segundo dia de competição
teve nova vitória do espanhol, que já abre 3min45 para o francês Luc Alphand,
seu adversário mais próximo. Outro espanhol, Nani Roma, ocupa a terceira
colocação, seguido por Bruno Saby e Carlos Sousa, vice-líder da primeira
etapa. Klever Kolberg, brasileiro com maiores chances na disputa, perdeu seis
posições e ocupa o 29º posto. Classificação – Carros – 1/1: 1)
Carlos Sainz (ESP/Volkswagen), 2h30min48s; 2) Luc Alphand (FRA/Mitsubishi), a
3min45s; 3) Nani Roma (ESP/Mitsubishi), a 4min14s; 4) Bruno Saby
(FRA/Volkswagen), a 4min22s; 5) Carlos Souza (POR/Nissan), a 4mins32s; 29)
Klever Kolberg (BRA/Mitsubishi), a 24min23s; 90) Paulo Nobre (BRA/Nissan), a
42min38s.
Motos:
O espanhol Isidre Esteve Pujol foi o segundo mais rápido no trecho cronometrado
entre Portimão e Málaga e assumiu a liderança do Rali Dacar entre as motos.
Guiando uma KTM, o piloto soma o tempo acumulado de 2h37min34s, apenas 8s à
frente do compatriota Marc Comá. Líder no primeiro dia e atual campeão o
Cyril Després caiu para a quinta colocação, a 1min31s de Pujol. O francês
foi superado também por David Casteu e Helder Rodrigues.
Jean Azevedo,
melhor brasileiro na disputa, ganhou três posições e é 26º. A mesma sorte não
teve Bernardo Bonjean, que perdeu 54 colocações e agora ocupa um modesto 144º
lugar. Classificação – Motos – 1/1: 1) Isidre Esteve Pujol
(ESP/KTM), 2h37min34s; 2) Marc Comá (ESP/KTM), a 8s; 3) Helder Rodrigues
(POR/Yamaha), a 43s; 4) David Casteu (FRA/KTM), a 47s; 5) Cyril Després
(FRA/KTM), a 1min31s; 26) Jean Azevedo (BRA/KTM), a 9min05s; 144) Bernardo
Bonjean (BRA/KTM), a 48min49s.
Caminhões:
Apenas três caminhões terminaram a segunda etapa do Rali Dacar e, na disputa
pelo primeiro lugar, o russo Vladimir Tchaguine levou a melhor sobre André
Azevedo, vencendo o trecho entre Portimão (POR) e Málaga (ESP) com o tempo de
3h13min. O brasileiro cruzou a linha de chegada 5min05s depois, ficando com o
segundo lugar. Miki Biasion foi o terceiro.
Os outros
caminhões ficaram bloqueados durante o percurso, já que um deles capotou e
ficou atravessado na pista, interrompendo o trecho de cronometragem da prova. O
tempo dos participantes que não terminaram a etapa será definido pelos comissários
da prova. Classificação - Caminhões - 01/01: 1) Vladimir
Tchaguine/Semyon Yakubov/Sergey Savostin (RUS/Kamaz), 3h13min; 2) André
Azevedo/Jaromir Martinec/Maykel Justo (BRA/Tatra), a 5min05s; 3) Miki
Biasion/Giorgio Albiero/Livio Diamante (ITA/Iveco), a 6min50s.
ATLETISMO
São Silvestre
Com a vitória, Marílson dos Santos tornou-se o terceiro brasileiro a conquistar o bicampeonato da São Silvestre desde que a competição virou internacional. Antes dele, Sebastião Monteiro (1945 e 1946) e José João da Silva (1980 e 1985) conseguiram a façanha. "Apesar de ser em época diferente, sei como é difícil ganhar uma vez a São Silvestre. Ser bicampeão é ainda mais", destacou.
Depois de a prova ser dominada por atletas desconhecidos nos primeiros 4 km, o corredor brasileiro e o queniano, bicampeão em 2002 e 2004, passaram a liderar o primeiro bloco na saída do Minhocão, acompanhados por Ketema e Rômulo Wagner. No entanto, os dois últimos não conseguiram acompanhar o ritmo dos campeões e se distanciaram. Marílson e Cheruiyot ficaram lado a lado a maior parte da corrida e se respeitando.
A partir do Largo do Paissandu, Marílson decidiu forçar o ritmo e conseguiu abrir para o queniano. A vantagem chegou a 185m durante a subida da Avenida Brigadeiro Luiz Antônio. O atleta brasileiro soube administrar e chegou à Avenida Paulista com uma boa distância para comemorar o bicampeonato. Marílson afirmou que treinou para a São Silvestre por mais de um mês na altitude de Campos do Jordão.
A sérvia-montenegrina Olivera Jevtic venceu a prova feminina após arrancada na subida da Brigadeiro Luiz Antônio. A melhor brasileira foi Lucélia Peres, quarta colocada, que precisou de atendimento médico após passar mal no final da corrida. Campeã em 1998, Jevtic completou os 15 km, com o tempo de 51min39s. A atleta quebrou uma seqüência de vitórias de brasileiras e quenianas desde 1999.
No segundo lugar apareceu a queniana Rose Cheruiyot, que liderou até o quilômetro 13. No entanto, a atleta perdeu ritmo na Brigadeiro e acabou ultrapassada por Jevtic, que passou a maior parte da corrida na quarta colocação. Final: 1. Olivera Jevtic (Sérvia e Montenegro), 51min38s; 2. Rose Cheruiyot (Quênia), 51min47s; 3. Bizunesh Bekele (Etiópia), 52min02s; 4. Lucélia de Oliveira Peres (Brasil), 52min10s; 5. Berta Sanches (Colômbia), 52min59s; 6. Marizete de Paula Rezende (Brasil), 53min20s; 7. Sirlene Sousa de Pinho (Brasil), 53min59s; 8. Margaret Karie Toroitich (Quênia), 54min59s; 9. Marizete Moreira dos Santos (Brasil), 55min23s; e 10. Maria Cristina Bernardo (Brasil), 55min27s.
O argentino Pablo Rodriguez, 43 anos, conquistou, neste sábado, sua nona vitória na São Silvestre, na categoria de para-atletas. Natural de Buenos Aires, Rodriguez completou o percuso sobre um triciclo. "Não quero que nos vejam como deficientes, e sim como atletas em cadeiras de rodas", disse o argentino. Sua primeira participação foi em 1987. Entre 91 e 98, Rodriguez venceu todas as edições.OS ESPORTISTAS MAIS BEM PAGOS DO MUNDO
A revista Financial Times Deutschland publicou nesta quarta-feira a lista dos esportistas mais bem pagos do mundo em 2005. Com 77 milhões de euros (cerca de R$ 215 milhões) ganhos no ano, o golfista norte-americano Tiger Woods repete 2004 e é bicampeão de rendimentos. A informação é do jornal italiano Gazzetta Dello Sport.
Na segunda colocação no ranking vem o heptacampeão mundial de Fórmula 1, o alemão Michael Schumacher, com um rendimento de "apenas" 58 milhões de euros. O terceiro esportista mais bem pago em 2005 foi o jogador de futebol americano do Atlanta Falcons Michael Vick, que teve 32 milhões de euros entrando em sua conta. Dois jogadores de basquete da NBA, liga profissional dos EUA, ocupam a quarta e a quinta posição no ranking. Shaquille O´Neal ganhou 28 milhões de euros, enquanto que seu desafeto e ex-companheiro de equipe Kobe Bryant amealhou 25 milhões de euros.
Empatado com Bryant está o primeiro jogador de futebol a aparecer na lista, o inglês David Beckham, do Real Madrid. Completam a relação dos esportistas mais bem pagos de 2005 o italiano Valentino Rossi, heptacampeão mundial de motovelocidade (24 milhões de euros), o jogador de baseball Alex Rodriguez, do New York Yankees (23,5 milhões de euros), e o golfista Phil Michelson (22,5 milhões).
RAPIDINHAS...
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Apesar da grande tensão que ronda a próxima etapa da Volvo Ocean Race,
que vai da Cidade do Cabo, na África do Sul, a Melbourne, Austrália, a tripulação
do Brasil 1 mantém a confiança. Torben Grael, comandante da equipe vice-líder
da competição, não teme os prováveis problemas que surgirão durante o
percurso de 11.300 quilômetros, com largada nesta segunda-feira, às 9h (de
Brasília). O barco brasileiro tem duas
novidades na tripulação em relação à que velejou entre Vigo, na Espanha, e
Cidade do Cabo, na primeira etapa da regata. Entram o timoneiro norueguês Knut
Frostad e o navegador holandês Marcel van Triest, especialistas nos mares do
Sul.
Além de Torben Grael, Marcel van Triest e Knut Frostad, a tripulação terá os brasileiros André Fonseca, Kiko Pellicano, Marcelo Ferreira e João Signorini, o espanhol Chuny Bermudez e os neozelandeses Stuart Wilson e Andy Meiklejohn.
- O ciclista Lance Armstrong foi eleito o desportista do ano em eleição promovida pela agência de notícias Associated Press. O norte-americano, que venceu as últimas sete edições da Volta da França, teve 30 dos 83 votos possíveis, superando os jogadores de futebol americano Reggie Bush e Peyton Manning. O tenista suíço Roger Federer e o golfista norte-americano Tiger Woods tiveram lugares de honra na votação.
- A suíça Martina Hingis arrasou a venezuelana Maria Vento-Kabchi por 2 sets a 0, parciais de 6/2 e 6/1, nesta segunda-feira, na estréia do Torneio de Gold Coast, na Austrália. O jogo marcou o retorno oficial da ex-número um do mundo aos torneios oficiais. Hingis, 25 anos, havia se aposentado em 2002, após ter seguidas contusões e ter perdido a vontade de seguir no circuito. Na segunda rodada, Hingis, que se prepara para o Aberto da Austrália, encara a checa Klara Koulakova.
Um abraço e até a semana que
vem,
Fernando Toscano
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