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- PENSAMENTOS & CIA. -
13 de outubro de 2006

QUASE
Por Fernanda de Lima Molina

            Quando me vi naquela situação, pedi a Deus que me ajudasse. A gente sempre acha que essas coisas não vão acontecer com a gente - isso é coisa que acontece com o sobrinho do vizinho, o primo do amigo ou um conhecido distante de nossos avós. Mudei de opinião imediatamente: isso pode acontecer com qualquer um a qualquer hora.

            Chegar perto da morte é mais dramático do que a expressão daquela mocinha dos filmes, esperando por  seu “salvador”. A sensação que a gente tem, é que nunca mais vai poder fazer aquilo que gostamos, que todos os que amamos e nos amam também, vão chorar, vão sofrer com a nossa ausência. Nunca implorei tanto a Deus, quanto implorei naquele fatídico dia, olhava para o céu e chamava seu nome, suplicava por sua ajuda e sua misericórdia. De longe via minha metade, desesperado tentando me ajudar, me salvar ou pelo menos me acalmar. Creio eu que se ele tivesse poderes para virar o super-homem, não pensaria duas vezes e salvaria a sua “mocinha”. Quando estamos em nosso “quase” o pensamento se mistura com tudo, a gente lembra do primeiro brinquedo, lembramos do carinho de nossos pais, nossos irmãos, dias felizes, do rosto da pessoa que amamos. Isso vai-e-vem num “piscar de olhos”, logo nos vemos no desespero novamente.

            Mas Deus foi glorioso em sua obra e me salvou, e hoje estou aqui me abrindo nessas poucas palavras, dividindo essa experiência com vocês, e dizer que não importa o quanto neguem, as pessoas só valorizam que vida quando estão prestes a perdê-la. 


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