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Ê N C I A P O L Í T I C A -
16 de
maio de 2006
OLHA O LULA INDO...
Mas com tucano no caminho e o Congresso decaindo
Por Eduardo
Rodrigues (*)
Em Brasília, calor e céu aberto, mas
com previsão de nuvens negras até as eleições. Por lá, tem caseiro fazendo
arruaça, ministro pedindo para não ser lembrado e deputado prestes a perder o
mandato. Mas, há também quem sorri à toa, como é o caso do presidente Lula, que
não teve sua aprovação rebaixada e continua na dianteira das pesquisas para o
pleito deste ano.
No último final de semana, o jornal Folha de S.Paulo publicou pesquisa
Datafolha que indica a virtual vitória de Lula (PT), caso a eleição fosse hoje,
mesmo descendo 1% nos números. O petista tinha 43% e agora aparece com 42%. Por
outro lado, indica também que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB),
construiu mais andares após o anúncio de seu nome para concorrer à Presidência
da República. Subiu de 17% para 23%. Num suposto segundo turno entre os dois, a
diferença baixou. Lula passou de 53% para 50%, e o governador aumentou de 35%
para 38%.
Já quem não pode sorrir é o Congresso, pois sua imagem está manchada
perante a sociedade. Depois das absolvições dos deputados Roberto Brant (PFL),
professor Luizinho (PT) e Pedro Henry (PP), a moral dos parlamentares declinou.
41% dos entrevistados nesta pesquisa dizem que os deputados e senadores têm
desempenhos ruim e péssimo. Também, depois de tantas pizzas e da tranca nos
andamentos de processos o resultado não poderia ser
diferente.
A mesma pesquisa Datafolha, agora para
governador de São Paulo, mostra que o prefeito da Capital, José Serra (PSDB)
faria uma boa escolha caso deixasse o cargo para concorrer à cadeira do Palácio
dos Bandeirantes. Hoje, o tucano venceria, e no primeiro turno. Serra alcançaria
58% dos votos, competindo contra
o senador Aloizio Mercadante (PT), que aparece com 12%. Contra a outra
pré-candidata petista, Marta Suplicy, o tucano atinge 50%, e ela 14%. Neste
cenário, estaria de fora da disputa o ex-governador Orestes Quércia (PMDB), que
estava na dianteira. Os dois ainda não foram testados num mesmo cenário. Tirando
Serra de cena e estrelando, por exemplo, o vereador José Aníbal ou o ex-ministro
Paulo Renato, ambos do PSDB, Quércia aparece como vilão na liderança, mas
disputaria o segundo turno com um dos petistas.
Ainda falando de eleição, em meio às discussões bastante adiantadas sobre
mais um casamento entre PSDB e PFL, um arranca-rabo entre o presidente nacional
tucano, Tasso Jereissati, e o deputado federal pefelista Pauderney Avelino,
deixou os ânimos perturbados, por conta de o deputado dizer que preferiria Serra
a Alckmin na disputa pela Presidência. Tasso, com os nervos à flor da pele,
soltou até um belo palavrão: “Vai se f...!” E o deputado, por sua vez, retrucou:
“Vai se f... você!”. Pelo jeito, o episódio final do acordo entre as legendas só
terá desfecho feliz após muitos acordos e troca de carícias para refazerem a
paz.
E após o fim da saga do “ex-olho roxo, agora bigode de Malvino Salvador”
(Roberto Jefferson-PTB), outro parlamentar quer fazer nome falando o que lhe vem
à telha. Presidenciável, o deputado federal pelo PPS, Roberto Freire, solta o
verbo e rasga ofensas ao Governo Lula, ao PT e aos adversários ao redor,
Alckmin, FHC e companhia ilimitada. Mas, ao que parece, ele se esqueceu que Ciro
Gomes, na época ainda filiado ao PPS, disputou a Presidência da República,
perdeu e se aliou a Lula, e, ainda, virou ministro deste governo. Talvez fosse
de bom tom que pessoas ligadas a Freire o avisassem da gafe cometida, a fim de
evitar qualquer discurso desagradável, afinal, não é de qualquer forma, nem
tentando denegrir a imagem de alguém que se vence uma eleição.
Desrespeito ao próximo - Na semana passada esta coluna chamou a atenção
para um fato desagradável por parte do Partido da Frente Liberal (PFL), por
metralhar os adversários, quando ao menos olha para si e não
sai da rabiola do PSDB. Esta semana, outro episódio envolvendo o mesmo
assunto volta a merecer uma reflexão. Desta vez, inacreditavelmente, envolvendo
deficientes visuais. Lamentavelmente, o partido usou na TV um rapaz, deficiente
visual, para falar da confiança no Governo Lula, se tratando de enxergar ou não
eventuais erros cometidos na política nacional.
Não se quer dizer que os deficientes visuais são diferentes, ou que não
podem se manifestar ou apoiarem certos partidos, mas daí uma legenda, que com
certeza tem no seu estatuto uma cláusula sobre o respeito para com a sociedade,
fazer referência à deficiência física da pessoa, envolvendo-a em questões
políticas é inacreditável, imaginável. Se aqueles que percorrem o poder
utilizarem métodos como este para chegar ao objetivo,
a humanidade estará a caminho do caos.
(*) Eduardo Rodrigues é colunista do site
baixadaonline - Todos os direitos reservados ao seu autor. Esse texto foi
resumido e adaptado.
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