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- C  I  N  E  M  A  -
C R Í T I C A

16 /  AGOSTO / 2007
ATUALIZAÇÕES QUINZENAIS

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Paranóia (Disturbia), de D. J. Caruso, 2007 - Atormentado pela morte de seu pai, Kale (Shia LaBeouf) ataca seu professor de espanhol e é condenado a prisão domiciliar.

            Para passar o tempo, ele começa a espionar os hábitos de seus vizinhos com binóculo e câmeras com o seu amigo Ronald (Aaron Yoo).

            Entre outras descobertas, ele conhece a bela Ashley (Sarah Roemer) que recém mudou para a casa ao lado e encontra semelhanças entre um serial killer procurado e seu vizinho Turner (David Morse).

            O roteiro desenvolve, com alguma curiosidade, a possibilidade de que o vizinho seja mesmo o procurado assassino e esse talvez seja o maior interesse do filme que, só ao final, esclarece a verdade dos fatos.

            O elenco conta ainda com Carrie-Anne Moss (“Matrix") que, apesar de poucas cenas, consegue emprestar seu charme à mãe do protagonista, uma personagem dividida entre a perda do marido e a necessidade de lidar com os problemas emocionais do filho.

            “Paranóia” é um filme pequeno, mas que garante a quantidade de emoção necessária para uma diversão sem compromisso.

Cotação: ** 1/2

Instinto Secreto (Mr. Brooks), de Bruce A. Evans, 2007 - Kevin Costner vive Earl Brooks, empresário, homem do ano, que é um serial killer aposentado, mas sempre tentado por Marshall (William Hurt), pessoa imaginária que dialoga com ele e o instiga a retomar seu vício pela morte.

            Vencido pela “insistência” de Marshall, Brooks comete novos assassinatos que iniciam uma seqüência de fatos que envolvem novas mortes e tragédias.

            Demi Moore é Tracy Atwood, policial, jovem filha de milionário, que está em processo de separação de um escroque que pede indenização de cinco milhões de dólares pelos traumas de ter sido casado com uma agente.

            A saga desses dois personagens acabam se cruzando numa trama que peca pelo excesso de histórias paralelas, mas que discute alguns relevantes temas da vida moderna e dos instintos humanos.

            Não é o filme que trará Costner aos tempos de “Dança com Lobos” e “Os Intocáveis”, nem Moore, à gloriosa fase de “Ghost”, mas é uma fita de boa qualidade para adultos com uma história bem desenvolvida e com alguma violência estilizada.

Cotação: ** 1/2

Lourival Sobral              
Colunista de cinema           


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