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- C  I  N  E  M  A  -
C R Í T I C A

01 / FEVEREIRO / 2007
ATUALIZAÇÕES QUINZENAIS

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Cinema Mundial
Manual de Amor (Manuale d'Amour
), de Giovanne Veronesi, Itália, 2005 -
“Manual do Amor” é uma comédia romântica que se tornou um dos maiores sucessos de público na Itália nos últimos cinco anos, conseguindo perto de três milhões de espectadores.

            Esse feito deve-se ao talentoso elenco reunido para discutir as fases de um relacionamento amoroso em que os quatro episódios ilustram as variações que os sentimentos tomam na relação de um casal.

            O enredo é simples: rapaz se apaixona perdidamente à primeira vista; casal de meia-idade enfrenta crise e dúvidas sobre experimentar a paternidade; mulher descobre traição de seu esposo e busca reencontrar o eixo pessoal; e, médico abandonado pela esposa busca entender o processo que levou ao fracasso de seu casamento. As soluções para as quatro tramas são simplórias e, especialmente, nos dois últimos episódios, pouco críveis, mas não afastam o filme do tom agridoce que busca emprestar às relações amorosas.

            No elenco , destaca-se a beleza madura de Margherita Buy, atriz talentosa e premiada, e o entusiasmo jovem de Luciana Littizzetto e Silvio Muccino que compõe o casal jovem com  entusiasmo e que, por abrirem o filme, servem para despertar  o interesse em que o filme todo seja apreciado.

            Um filme para adultos de todas as idades que poderão se encontrar em alguma das histórias ou achá-las absurdas, como todos os contos da vida real que, muitas vezes, não vemos lógica nos eventos com os quais nos deparamos.

Cotação: ***


Clássicos em DVD
O Mais Longo dos Dias (The Longest Day), de Ken Annakin, Andrew Marton e Bernhard Wicki, 1962 -
Um dos grandes projetos do produtor Daryl F. Zanuck que tenta narrar com fidelidade o desembarque aliado na Normandia, em 6 de junho de 1944, no movimento determinante para o encerramento da Segunda Guerra Mundial na Europa.

            Com três diretores dirigindo as cenas de seus exércitos – Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha – e o comando forte de Zanuck, a batalha é mostrada em detalhes com uma crueza que marcou época.

            Um excepcional filme de guerra que peca pelo excesso de didatismo e no tom que resvala na comédia quando mostra o alto escalão do exercito germânico. Os meandros da batalha ficam confusos e personagens aparecem e somem sem que saiba, efetivamente, sua importância para a trama. As histórias de soldados comuns que, não sendo desenvolvidas, vão formando um todo pouco uniforme dramaturgicamente.

            Um clássico filme de guerra nos moldes antigos que merece ser revisto no momento em que Clint Eastwood traz de volta a Batalha de Iwo Jima em dois filmes com visões históricas diversas sobre o mesmo evento.

Lourival Sobral              
Colunista de cinema           


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