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- C  I  N  E  M  A  -
C R Í T I C A

01 / FEVEREIRO / 2007
ATUALIZAÇÕES QUINZENAIS

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Half Nelson, de Ryan Fleck, 2006 - Um professor de escola secundária viciado em drogas estabelece uma relação de amizade com uma jovem estudante (Shareeka Epps) que descobre o seu vício em um banheiro de ginásio.

            Dan (Ryan Gosling) ensina, entre outras matérias, noções de direitos civis e contesta a cartilha estabelecida na escola em que maiores questionamentos sobre a influência americana no mundo não são recomendados.

            Drey (Shareeka Epps) tem seu irmão encarcerado por tráfico de drogas e tem em Frank (Anthony Mackie) um protetor que acaba induzindo-a a trabalhar como entregadora de drogas.

            A relação de companheirismo se estabelece pelo receio que ele tem que ela revele seu segredo e se fortalece com o conhecimento do relacionamento dela com Frank que ele entende não ser uma boa influência para ela.

            Uma história que mistura a possibilidade de comportamentos que, aparentemente, se mostram contraditórios: um professor libertário, mas consumido pela droga; uma adolescente que quer futuro diferente do seu irmão, mas parece não ter outro caminho na vida.

            O roteiro é seco e sem maiores concessões, em que os fatos conduzem as alterações de sentimento que embalam a dupla protagonista que tem em seus protagonistas dois atores em grande forma.

            Um filme que demonstra a pujança do cinema independente americano que, por sua qualidade, acaba sempre beliscando algumas indicações e premiações.

Cotação: ****

O Grande Truque (The Prestige), de Christopher Nolan, 2006 - Um filme que narra o duelo de uma vida inteira de dois mágicos que buscam o segredo do grande truque que cada um desenvolvera durante anos.

            Inicialmente amigos, Angier (Hugh Jackman) e Borden (Christian Bale) acabam se tornando inimigos quando a esposa do primeiro acaba morrendo afogada por um erro, aparentemente, causado com Borden.

            O filme principia com a morte de Angier durante a realização do grande sucesso de sua carreira e que Borden é acusado e tem que usar como moeda de troca para manutenção de sua pequena filha os segredos profissionais desenvolvidos por ele.

            Nada mais pode ser dito sem que se estrague as várias surpresas que o filme traz, contidas num roteiro preciso em não permitir que a trama extrapole o razoável permitido à imaginação.

            Uma pequena jóia que pode ser saboreada por grandes platéias que, aos poucos, vai descobrindo suas qualidades e o incrível potencial de diversão que o filme pode proporcionar.

Cotação: **** ½ 

Lourival Sobral              
Colunista de cinema           


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