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C R Í T I C A

16 / JANEIRO / 2007
ATUALIZAÇÕES QUINZENAIS

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Diamante de Sangue (Blood Diamond), de Edward Zwick, 2006 - Num ano em que esteve no festejado “Os Infiltrados” Leonardo Dicaprio vem com um outro filme de impacto, “Diamante de Sangue”, sobre a guerra civil na Serra Leoa o tráfico de diamantes que financia governos corruptos, grupo de paramilitares e guerrilhas, especialmente no continente africano.

            DiCaprio vive Danny Archer, nascido na Rodésia, que trafica diamantes para joalheiros ingleses e acaba se envolvendo na história do pescador Solomon Vandy (Djimon Hounsou) que foi separado de sua família pela guerrilha e vê seu filho integrar um exército de crianças que, doutrinadas, passam a ser ponta de lança na atuação dessas tropas.

            Por um diamante cor-de-rosa, os protagonistas se encontram e se ajudam, contando com a ajuda da jornalista americana Maddy Bowen (Jenniffer Connelly) que tenta inviabilizar as pretensões de Archer para roubar a pedra.

            Depois do ótimo “O Jardineiro Fiel”, vai ser necessário algo mais que boas intenções para se fazer um filme sobre os conflitos africanos e a exploração das grandes corporações, mas Zwick não se sai mal em seu intento, conseguindo um bom produto que impacta o público ao assisti-lo.

            O elenco demonstra a maturidade de seus três protagonistas: Dicaprio afasta-se do Jack Dawson de “Titanic” e retoma o bom ator do início da carreira; Connelly, premiada por “Uma Mente Brilhante”, está como sempre linda e tem desempenho satisfatório; e Djimon Hounson consegue emprestar a garra exigida pelo papel do homem que busca para reencontrar sua família e tem um dos melhores desempenhos do ano.

            O filme, além de drama contemporâneo, também é um ótimo thriller de ação com boas seqüências  e trama interessante com um final que não vai desapontar quem gosta de surpresas.

Cotação: *** ½

Pecados Íntimos (Little Children), de Todd Field, 2006 - Sarah ( Kate Winslet) e Adam (Patrick Wilson) têm em comum duas coisas: insatisfação pessoal e filhos pequenos que têm que cuidar e acabam se tornando amigos e, posteriormente, amantes.

            Sarah descobre que seu marido está obcecado com pornografia na Internet, Adam não consegue seguir na carreira jurídica e é sustentado por sua bela esposa (Jennifer Connelly). O encontro dos dois servirá para que confrontem suas carências e busquem resolvê-las.

            Ao mesmo tempo, nas redondezas, volta ao convívio social o pedófilo Ronnie (Jackie Earle Harley) que busca uma readaptação social, mas que encontra na resistência dos vizinhos e, especialmente, do violento ex-policial Larry (Noah Emmerich) seu principal problema.

            As histórias dos personagens acabam por se encontrar numa noite em que todos resolvem responder seus humores e ansiedades, em que os resultados surpreenderão.

            Um filme que se vale de um excepcional elenco para tratar de temas difíceis como pornografia, violência urbana, pedofilia, adultério e, que mesmo em raras seqüências de humor não perde a carga dramática.

            Os destaques do elenco estão nas premiadas atuações de Kate Winslet e Jackie Earle Haley, mas importa ressaltar que trata-se do melhor trabalho de Patrick Wilson ( “O Fantasma da Ópera” e “Hard Candy”).

Cotação: *** ½ 

Lourival Sobral              
Colunista de cinema           


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