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- C  I  N  E  M  A  -
C R Í T I C A

01 / JUNHO / 2007
ATUALIZAÇÕES QUINZENAIS

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300, de Zack Snyder, 2006 - A história dos trezentos soldados espartanos que resistiram bravamente a milhares de persas em Termópilas foi levada para os quadrinhos por Frank Miller que adicionou à história seus traços de linhas fortes e sua emoção.

            A transposição para o cinema tenta manter intacta a estrutura concebida por Miller em que a história do Rei Leônidas (Gerard Butler) que comanda os bravos espartanos contra as hostes do rei Xerxes (Rodrigo Santoro) é contada.

            Um filme que é um experimento visual, pois grande parte dos cenários foi criada por computação que deu tratamento gráfico inclusive aos atores, tornando possível a realização da fita.

            O roteiro simples que privilegia a ação e conduz com simplicidade o esforçado elenco que cumpre a tarefa que lhe foi destinada, sem agregar algo mais que poderia tornar o filme um marco na história de cinema.

            Vale uma nota para a estranha concepção dada por Rodrigo Santoro ao rei-deus Xerxes, com maneirismos e excessos que tornam suas cenas em momentos de humor involuntário do filme.

Cotação: ** ½

Crime de Mestre, Um (Fracture), de Gregory Hoblit, 2007 - Um marido traído dispara à queima roupa em sua esposa e espera a chegada da polícia para se render e ser preso. A situação simples, que não geraria maiores conflitos, acaba se revelando um crime tramado para que o assassino se vingue da traição e ainda saia livre.

            O título original - “Fracture” - fala das brechas que todos os sistemas têm e Ted, o personagem vivido por Anthony Hopkins, sabe utilizá-las com maestria.

            O filme trata do duelo mental entre Ted e o promotor Willy Beachum (Ryan Gosling) que está a ponto de enveredar pela advocacia privada e busca sua última vitória antes de seguir seu caminho.

            A história tem algumas falhas de roteiro, pois algumas linhas de raciocino desenvolvida pelos protagonistas demandariam coincidências de difícil previsibilidade para torná-las verossímeis, mas é inegavelmente um filme agradável de se assistir.

            O ponto alto do filme é sem dúvida a dupla de atores protagonistas que, em estágios diferentes na carreira, representam o melhor de duas gerações que comandam a indústria americana.

Cotação: *** ½   

Lourival Sobral              
Colunista de cinema           


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