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- C  I  N  E  M  A  -
C R Í T I C A

01 / MAIO / 2007
ATUALIZAÇÕES QUINZENAIS

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Miss Potter, de Chris Noonan, 2006 - Renée Zellwegger vive a escritora de livros infantis Beatrix Potter em filme dirigido pelo australiano, que levara às telas “Babe, Um Porquinho Atrapalhado”.

            O filme narra a luta da escritora em ser aceita como algo mais que uma moça de atitude forte que fazia alguns belos desenhos e como se tornou uma mulher de sucesso com visão de mundo aguçada e contemporânea.

            O núcleo central da história é a relação da Potter com sua família e com a família de editores Warne, em que encontrou a amizade de Millie (Emily Watson) e o amor de Norman (Ewan Mcgregor). O equilíbrio entre os dois pólos é quebrado por eventos que determinam a condução de sua vida para a reclusão do campo.

            A interpretação de Zellwegger resvala na caricatura e fica muito mais perto de uma Bridget Jones com roupas de época do que o perfil que o roteiro pretende apresentar da personagem título; McGregor consegue emprestar a fragilidade física que Norman demonstra no filme, mas não parece confortável nesse perfil; Emily Watson é quem melhor aproveita sua Millie que lhe possibilita algumas boas e fortes cenas.

            O diretor Noonan faz trabalho burocrático sem tenta extrair de seu bom elenco mais do que uma interpretação sem brilho e sem cuidar para que o filme abordasse com mais profundidade as questões que são apresentadas.

Cotação: ** ½

Depois Que Otar Partiu... (Depuis Qu’Otar est Parti), de Julie Bertucelli, 2003, França - A matriarca de uma família da Geórgia vive para receber notícias de seu filme Otar, médico que imigrara para França para tentar um futuro melhor. 

            Quando sua filha e neta recebem a notícia que Otar faleceu numa queda de andaime, tentam manter a senhora na ilusão de que seu filho ainda vivia e, com isso, acabam tendo de forjar uma realidade própria.

            Um drama leve que segue o processo de desconstrução da mentira pela senhora que, a todo momento, é tocada por indícios que haveria algo errado e culmina com uma malograda viagem à França.

            Um filme que emociona por sua história humana e que possui três atrizes protagonistas em grande forma, especialmente Esther Gorinthin que vive a matriarca com rara sensibilidade.

Cotação: *** ½

Lourival Sobral              
Colunista de cinema           


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