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- C  I  N  E  M  A  -
C R Í T I C A

16 / MAIO / 2007
ATUALIZAÇÕES QUINZENAIS

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36 (36 - Quai des Orfèvres), de Olivier Marchal, França, 2004 - A história de dois policiais com estilos diversos e diferenças pessoais inconciliáveis que resultam em tragédia é o mote para este interessante filme francês dirigido pelo competente Olivier Marchal.

            Léo (Daniel Auteuil) é um policial popular entre os colegas, bem casado com Camille (Valeria Golino), e está a um passo de conquistar uma posição de destaque dentro da corporação.

            Denis (Gerard Depardieu) nunca conseguiu engolir a perda de sua amada Camille para Léo, mas se fia no senso de coleguismo de Léo para impedir sua exclusão do quadro policial após uma desastrada ação.

            A trama narra a vingança de Denis contra Léo e coloca em confronto dois grandes atores que tornam críveis seus personagens.Tanto Auteuil consegue imprimir a força que Léo retira da dor e da raiva de ser injustiçado, quanto Depardieu que, apesar de corpulento, consegue tornar Denis na pessoa de personalidade frágil e caráter duvidoso.

            O diretor Marchal consegue bom ritmo na trama e o filme se torna um policial agradável com algumas reviravoltas interessantes e nem tanto previsíveis, o que dá um tempero a quem tem a chance de conhecê-lo.

Cotação: ***

Minha mãe quer que eu case (Because I Said So), de Michael Lehmann, 2007 - Preocupada com o fato de que sua filha caçula Milly (Mandy Moore) tem de encontrar um bom casamento, Daphne (Diane Keaton) coloca um anúncio na Internet e parte em busca de conhecer o marido ideal para ser seu genro.

            O escolhido Jason (Tom Everett Scott) é de família tradicional, sisudo e Daphne consegue que Milly se esforce por agradá-lo. Entretanto, surge Jason (Daniel Macht), músico do restaurante em que Daphne entrevista os candidatos, que se interessa em conhecer a moça e acaba por se apaixonar.

            O triângulo amoroso que se instala é motivo de preocupações da Daphne que, com suas outras filhas, discutem a vida de Milly e acabam intervindo com resultado nem sempre feliz em suas ações.

            Uma comédia ligeira que ressalta os valores familiares, com elenco agradável e Keaton que tem não tem vergonha de mostrar as imperfeições físicas trazidas com a idade, o que resulta em uma beleza natural que possibilita uma compreensão mais profunda das razões e do comportamento controlador de Milly.

            O diretor Lehmann continua sua trilha de comédias românticas que fogem do usual e consegue boas seqüências românticas que ainda se revelam extremamente engraçadas.

Cotação: ***

Lourival Sobral              
Colunista de cinema           


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