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C R Í T I C A
16 / OUTUBRO / 2007
ATUALIZAÇÕES QUINZENAIS
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Tropa de Elite, de José Padilha, 2007 - O polêmico lançamento do cinema nacional que conta a história do Capitão Nascimento (Wagner Moura) que, em vias de ter seu primeiro filme, busca alguém para substituí-lo no BOPE – grupo especializado de polícia militar -.
O filme narra também a história de dois aspirantes a entrar no grupo: Neto (Caio Junqueira) e Matias (André Ramiro) que tentam fazer carreira no combate ao crime e vêem no BOPE a possibilidade de realização profissional.
Um filme que despeja no telespectador inúmeros questionamentos e não se preocupa em resolvê-los, mas apenas conta uma história que ficará ao gosto do freguês - público - concordar ou discordar de sua conclusão.
A discussão da tortura como meio de repressão, dos conceitos da classe média sobre a corrupção policial enquanto financiam o tráfico com o consumo de drogas, as relações dos traficantes com as organizações não-governamentais e sua influência nas favelas, tudo é mostrado na tela grande sem dourar a pílula, sem encontrar soluções e simplificar para tornar palatável o confronto com a alma do espectador.
No elenco o destaque é o excelente Wagner Moura, ainda que muitas vezes se veja no Capitão Nascimento alguns tiques do malvado “Olavo” da novela “Paraíso Tropical”, mas elogios são inevitáveis quando se assiste ao filme.
O diretor José Padilha, do ótimo documentário “174”, ousa em não caminhar para o caminho mais fácil de buscar justificativas claras, mas deixar que ambos os lados tenham suas razões e explicações para seus atos. Limitou-se a filmar um bom cinema e o que mais se pode esperar de um filme do que ser bom cinema?!
Cotação: **** ½
Nunca é Tarde Para Amar (I Could Never Be Your Woman), de Amy Heckerling, 2007 - Rosie (Michelle Pfeiffer) é um roteirista de um seriado de humor que encontra no ator Adam (Paul Rudd) um novo nome para aumentar a audiência de seu programa e ainda um novo amor, só que o fato dele ser bem mais novo e as fofocas do ambiente da televisão acabam dificultando a coisa.
A diretora Amy Heckerling consegue construir a química entre os atores protagonistas, deixando palatável uma comédia romântica que sem a presença cômica de Jon Lovitz, como o ex-marido de Michelle, não conseguiria tirar maiores risos da platéia.
Um filme que vale pela beleza madura de Michelle e da naturalidade do romance com Rudd um bom ator de comédias românticas que empresta sua simpatia que a trama dele exigia.
Cotação; ** ½
Lourival
Sobral
Colunista de cinema
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