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- I M I G R A Ç Ã O -
01 / AGOSTO / 2007
POR FREDDY DE FREITAS (*)

Imigração prende 274 ilegais no Texas

            A Imigração realizou uma das maiores operações no estado do Texas nos últimos dias. Foram cinco dias de ação em Dallas, que resultou na prisão de 274 imigrantes. 99 dos detidos estavam condenados por outras infrações, como tráfico de drogas, DUI e até crimes sexuais. O grupo era formado por mexicanos, cubanos, dominicanos,colombianos, hondurenhos, guatemaltecos, nigerianos, romenos e coreanos.

            Carl Rusnok, do ICE de Dallas, enfatizou que o órgão vai continuar realizando estas operações, especialmente com foco em imigrantes com antecedentes criminais. A agência de Dallas já havia realizado outras 148 prisões no último mês de abril. Até o ano passado, o ICE já havia deportado 197 mil pessoas para os seus países de origem, sendo que 88.600 estavam condenados por algum tipo de crime.

Calor pode matar imigrantes que tentarem atravessar a fronteira 

            As altas temperaturas no hemisfério norte podem provocar um maior número de mortos entre os imigrantes ilegais que buscam chegar ao território americano cruzando a fronteira do México com os Estados Unidos, anunciou a Comissão Nacional dos Direitos Humanos (CNDH).

            O órgão mexicano disse em comunicado que "em 2007 se pode registrar um recorde se não forem tomadas medidas adequadas, particularmente nos meses de julho, agosto e setembro".

            Embora a CNDH não tenha mencionado o número, autoridades e organizações governamentais afirmam que entre 400 e 500 pessoas morrem a cada ano tentando atravessar a fronteira em direção aos EUA.

            A CNDH disse no comunicado que, de acordo com números oficiais, até junho deste ano morreram 210 imigrantes na zona fronteiriça. ONGs calculam que o número pode ser superior a 275. "Os números revelam que o aumento da vigilância na fronteira estabelecida pelos Estados Unidos continua empurrando o fluxo migratório para zonas de risco cada vez maior", disse a CNDH.

            Em relação a mortes de imigrantes do lado mexicano da fronteira, o órgão fez um apelo ao Instituto Nacional de Migração do México para que fortaleça a presença dos Grupos Beta de Atendimento a Migrantes nas fronteiras. Os Grupos Beta, integrados por pessoal desarmado e capacitado, recuperaram cerca de 2.000 imigrantes ilegais em perigo nas áreas fronteiriças do norte e do sul do México no primeiro trimestre, segundo dados oficiais. A CNDH também pediu "às pessoas que consideraram atravessar a fronteira dos EUA para que levem em conta o risco que representam as altas temperaturas, excluam a possibilidade de levar crianças, a grávidas ou toda pessoa que por condições de saúde seja mais vulnerável".

Imigração clandestina

            O país que mais sofre com este tipo de Imigração é sem dúvida os Estados Unidos onde imigrantes arriscam a vida pelo longo e perigoso deserto do Texas e tentam atravessar pela fronteira para morar, principalmante, na Califórnia (Los Angeles, San Diego), Flórida (Miami) e Texas (Dallas, Houston) além de ter também considerável concentração de imigrantes ilegais nos estados do Alabama (New Orleans).

            Outra forma de atravessar ilegalmente é via mar, de onde saem balsas precárias quando referido à segurança principalmente de Cuba, do Haiti e da República Dominicana. Para os brasileiros a rota do mar está se tornando cada vez mais comum, pois sob pressão contínua dos Estados Unidos o México passou a cobrar visto de brasileiros que vão para seus domínios fronteiriços, já que os brasileiros constituem o segundo maior grupo de imigrantes no Estados Unidos, atrás apenas do México - lembrando que grande parte desse grupo de imigrantes é ilegal.

            Os Estados Unidos têm cerca 60 milhões de imigrantes sendo 22 milhões ilegais, novamente lembrando, a população dos Estados Unidos que vivem abaixo da linha da pobreza, é estimada em 75 milhões de pessoas. Mesmo os Estados Unidos sendo o principal foco atraente para imigração, em grande parte ilegal, há também outros países que sofrem o mesmo problema que os norte americanos, como a Alemanha, Reino Unido, França, Espanha, Japão, Itália entre outros.

(*) Freddy de Freitas, 46 anos, divorciado, é cidadão americano, nascido no Hospital de Base em Brasília; ex-aluno dos colégios Marista e Objetivo;
cursou jornalismo na Universidade de Brasília (UnB), trabalha para o governo norte-americano e é colunista titular do Portal Brasil.


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