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- I M I G R A Ç Ã O -
01 / OUTUBRO / 2007
POR FREDDY DE FREITAS (*)

Rumores de batidas causam pânico entre ilegais

            A cidade de Nova Iorque é o próximo alvo do Departamento de Imigração dos Estados Unidos  - ICE.

            Agentes do governo americano começaram a prender trabalhadores brasileiros ilegais no estado de Massachusetts nos últimos meses.

            E. J., uma  ilegal mineira de Nova Era, que mora em Queens, destaca que “os trabalhadores sem documentos estão morrendo de medo e viver ilegalmente nos Estados Unidos virou um pesadelo” . Ela trabalha como empregada na casa de um importante membro da mídia americana.

            Segundo um padre de Long Island City (NY), que atende à comunidade brasileira, os seus fiéis não conseguem sequer dormir direito porque estão desesperados.

            Mas o Departamento de Imigração frisa que os agentes estão caçando apenas os imigrantes com ordem de deportação e que ainda se encontram em território americano.

Número de brasileiros presos na fronteira cai 95%

            Número de brasileiros presos na fronteira cai em 95%.

            O número de brasileiros presos ao tentar emigrar ilegalmente para os Estados Unidos despencou 95% entre 2005 e o ano passado, segundo dados do governo americano.

            Em 2006, 1.460 brasileiros foram presos tentando cruzar ilegalmente as fronteiras americanas, menos de um vigésimo de 2005, quando 31.071 brasileiros foram detidos pela polícia de imigração.

            Entre outras razões, a impressionante queda brasileira foi atribuída ao fato de que, a partir de outubro de 2005, o México passou a exigir visto de entrada para cidadãos brasileiros. Com a medida, muitos que querem emigrar ilegalmente para os Estados Unidos têm agora que fazer um roteiro mais longo e perigoso pela Guatemala, e muitos desistem da idéia.

Caixa nos EUA

            A presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho, inaugurou o primeiro escritório de negócios da instituição em solo americano.

            A unidade do banco nos Estados Unidos irá proporcionar maior sustentação e apoio ao Programa de Remessas para brasileiros que residem nos EUA e ampliar também os negócios com organizações de multimercados de crédito.

            Segundo a presidente da CAIXA, o início das atividades da instituição nos EUA é uma forma concreta de consolidar a atuação da entidade financeira no exterior e manter relacionamento com a imensa comunidade brasileira de 700 mil residentes nas regiões de Nova York, New Jersey, Pensilvânia, Boston e Connecticut. “A inauguração do escritório é o ponto de partida para duas grandes ações da CAIXA. A primeira é aproximação com o emigrante aqui residente, atendendo suas necessidades. E a segunda é estabelecer novos projetos com agências de multimercados, como o acordo firmado hoje com o BID”, destaca.

            De acordo com estudos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) existem hoje mais de três milhões de brasileiros vivendo no exterior. Mais de 1,5 milhão enviam regularmente dinheiro para suas famílias no Brasil, o que representa a movimentação de cerca de US$ 7,6 bilhões por ano. Grande parte dessas remessas vem dos Estados Unidos e Japão. Por ano, os brasileiros residentes nesses países remetem US$ 5,2 bilhões para o Brasil. “A CAIXA entrou no mercado de remessas em 2004 e desde então já realizou mais de 28,9 mil operação, atingindo um montante de R$ 168,76 milhões correspondentes a US$ 79,55 milhões”, conta Maria Fernanda.

            Além de remessas, a CAIXA oferece para os brasileiros no exterior outros produtos e serviços como poupança, investimentos em letras hipotecárias e previdência privada. A CAIXA também estuda oferecer uma linha de financiamento habitacional voltada exclusivamente para o público no exterior. O objetivo é oferecer crédito para que os emigrantes brasileiros possam comprar um imóvel no Brasil quando regressarem ao país.

"Drivers license” para ilegais no estado de Nova Iorque

            O Departamento de Homeland Security não gostou da decisão do governador de New York, Eliot Spitzer, de  permitir que os imigrantes indocumentados de seu estado possam ter direito à carteira de habilitação.

            A decisão entrará em vigor em 2008 e não haverá exigências para que o candidato apresente o número do Social Security.

            O Departamento de Veículos Automotores de NY irá exigir, apenas, passaporte e certidão de nascimento como prova de identidade.

            O governador disse que esta medida servirá, também, para integrar os imigrantes na sociedade americana.

Crise no campo

            Os fazendeiros americanos estão sofrendo com a rigidez da Imigração americana.

            No estado de Nova Iorque, por exemplo, estima-se que a colheita de maçã seja abundante neste outono, entretanto, os produtores temem não conseguir mão-de-obra suficiente em virtude do aumento da rigorosidade das leis de imigração.

            A ação das autoridades tem afastado inúmeros trabalhadores.

            A colheita requer cerca de 8 mil trabalhadores temporários todos os anos, a maioria ilegais .

            A Farm Credit Association of New York, uma entidade de crédito rural, frisa que 900 fazendeiros no estado fecharão seus negócios nos próximo 2 anos, provocando uma perda de US$ 195 milhões em produção, ao menos que o Governo Federal encontre uma forma de deixar trabalhadores entrarem legalmente no país.

            Cerca 1,5 milhão dos agricultores sem documentos em todos os Estados Unidos têm buscado a a regularizar o seu status legal, mas, entretanto pode levar anos o processamento dos trâmites ou a prorrogação das permissões legais.

(*) Freddy de Freitas, 46 anos, divorciado, é cidadão americano, nascido no Hospital de Base em Brasília; ex-aluno dos colégios Marista e Objetivo;
cursou jornalismo na Universidade de Brasília (UnB), trabalha para o governo norte-americano e é colunista titular do Portal Brasil.


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