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A REALIDADE DO MERCADO, O EMPREENDEDORISMO E AS PREOCUPAÇÕES COM OS NEGÓCIOS BRASIL
Por Sérgio Dal Sasso (*)

Nota do autor: Nessas horas de insegurança nos mercados cabe-nos por obrigação pelo que somos e fazemos (acima do objetivo comercial do próprio negócio), a inclusão do máximo de informações aos nossos leitores. Com isso esperamos contribuir em um momento aonde o sentido de equipe e parceria se faz necessário, para amenizar e assegurar a garantia e segurança dos nossos leitores: Empresários, executivos, colaboradores ou potenciais candidatos ao mercado de trabalho.

            Tenho dito que ninguém distribui dinheiro, quando governos usam seus recursos para salvar os mercados, de uma forma ou de outra, quem paga a conta é a fonte geradora das suas receitas (Tributos), ou mais diretamente você consumidor.

            A coisa, na forma simplista não é de graça, funciona com a emissão de títulos, que por sua vez devem ser comprados pelo próprio mercado. Por aí começa a complicação, pois o comprador desses títulos exige muitas vantagens e mais do que isso garantias, e no caos do desespero, esse comprador normalmente será impulsionado pela aquisição pelo fato de já estar tomado pelo prejuízo e quase como sem saída deve continuar apostando numa recuperação a longo prazo do buraco aberto em sua operações financeiras.

            Se o grande acumula prejuízos, os médios e pequenos sofrem pela dependência, pela redução das demandas, pois quem vem afundando nessa crise vai ter que inevitavelmente reduzir suas operações (queda do crescimento ou recessão) incluindo ai ajustes em serviços, limitações e maiores avaliações de créditos e proporcional redução dos efetivos humanos.

            Qualquer que seja a situação é claro que irá redefinir os padrões de consumo e impactar em todos os segmentos da economia.

            Vejamos numa breve analise interna: Todos os investimentos que estávamos fazendo (agro, indústria, comércio e serviços) estavam lastrados na perspectiva de um crescimento seguro, em coerência com ofertas junto a um estimulo pela valorização das precificações (commodities, superávits, reservas internacionais, aumento da credibilidade, etc.) que por ora sabemos que estavam muito acima da realidade, pois seus valores reais estavam recheados de capital especulativo.

            E agora José, o que fazer?

1)   Estudar e entender o próprio fluxo de caixa: Na parte dos fluxos financeiros devemos repensar no como amenizar o desequilíbrio entre o que compramos pensando na expansão e o que de fato vamos vender, pois além da queda da demanda (por proteção, incapacidade de compra por parte do consumidor) ainda estamos tomados por endividamentos provindos por investimentos.

 

2)   Negociação com fundamentação: Ajustar o caixa vai depender de duas variáveis fortes de negociação, primeiro como os fornecedores, procurando redistribuir as compras para serem repassadas por um período maior do que o previsto, segundo por entender que o aperto passa pelo seu cliente, que fatalmente terá mais dificuldade de arcar com os compromissos assumidos. Enfim a ordem do jogo é a de expor na linha de negociações.

 

3)   Estudar as possibilidades em exercícios de simulação: Outro fator e que deve ser medido na caneta, no computador, são as viabilidades para se encontrar os melhores caminhos tipo: Criar a melhor alternativa para fazer caixa, analisando o que se pode fazer em termos de preços e prazos do que se tem em estoque, confrontando a amenização de perdas em relação às todas as possibilidades (com o que se tem, com o que os outros oferecem...) que possam gerar o menor desgaste possível na saúde financeira do negócio. Alerta-se que se o sistema financeiro reduziu até as operações de desconto de duplicatas, o mesmo fator deve ser repensado por você quando da decisão de bancar a ponta consumidora sozinho.

 

4)   Se tudo estiver muito confuso, talvez seja o momento de repensar em alternativas de inclusão, de valorização dos valores internos, novas idéias, novos parceiros, já que viver em uma ilha pode ofuscar possibilidades e soluções.

(*) Sérgio Dal Sasso, consultor, palestrante, escritor e articulista, é formado pela FEA/USP, com MBA e pós graduação em gestão financeira (ambos também pela USP).
É diretor da NCM Soluções Empresariais e colunista da Revista Gestão & Negócios - www.sergiodalsasso.com.br.

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