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C R Í T I C A

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ATUALIZAÇÕES QUINZENAIS

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O Orfanato (El Orfanato), de Juan Antonio Bayona, 2007, Espanha - Laura (Belén Rueda) resolve assumir a casa em que funcionou o orfanato em que viveu quando criança e muda-se com esposo e filho para lá, quando uma série de eventos misteriosos ocorrem e culminam com o desaparecimento do pequeno Simon (Roger Princep.

            O filme indicado da Espanha para a lista de melhor filme de língua não-inglesa tem a marca do seu produtor, o cineasta Guillermo del Toro (“O Labirinto de Fauno”) que empresta suas concepções narrativas ao diretor Bayona, mas que não se afastam muito de outro belo filme de sua autora – “A Espinha do Diabo”-.

            A trama carece de alguma consistência, mas as soluções são inventivas, ainda que um dos grandes segredos da história pareça óbvio a certo momento, o que não compromete o prazer de assistir.

            Um filme na linha do consagrado “Os Outros” e que agradará com certeza que se arriscar a assisti-lo e, ainda, de brinde, poderá ver uma participação especialíssima do ator mexicando Edgar Vivar, o Nhonho do seriado “Chaves”.

Cotação: ***

Amor nos Tempos do Cólera (Love in the Time of the Cholera), de Mike Newell, 2007 - Qual a razão de se pegar um clássico da literatura latina, conseguir um premiado elenco de atores latinos para colocá-los falando inglês com sotaque? Esse foi o drama da versão para o cinema do clássico livro de Gabriel Garcia Márquez.

            O amor de Florentino Ariza (Javier Bardem /Unax Ugalde) e Fermina Daza (Giovanna Mezzogiorno) ao longo de cinqüenta anos em que ficam afastados tinha muito mais a dizer do que a versão pinçada de alguns momentos do livro que não fazem um todo harmônico.

            Destacam-se, entretanto, os belos trabalhos de Bardem, Fernanda Montenegro quem faz sua mãe, que mesmo com cenas esparsas e diferentes, sempre empresta a necessária profundidade a velha Tránsito Ariza e, ainda, a bela Catalina Sandino Moreno que demonstra que sua estréia em “Maria Cheia de Graça” não foi sorte de principiante.

            Uma bela produção, com belas canções na voz de Shakira que, entretanto, carece de consistência quando pretendeu verter para a tela grande uma história de enorme profundidade, em que os protagonistas vivem internamente a maioria de suas emoções e seus porquês.

Cotação: ** ½ 

Lourival Sobral              
Colunista de cinema           


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