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C R Í T I C A

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ATUALIZAÇÕES QUINZENAIS

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INDICAÇÕES DA QUINZENA:

O Veredito (The Verdict), de Sidney Lumet, 1982 - A busca da redenção do advogado alcoólatra Frank Galvin (Paul Newman) em caso de erro médico em que enfrenta banca poderosa comandada por Ed Concannon (James Mason) é a história relatada em “O Veredicto”.

            Um roteiro enxuto de David Mamet e a grande performance dos autores garante um interessante “filme de tribunal” em que as reviravoltas não são mais importantes que a que a reconstrução do caráter do protagonista.

            Um dos últimos trabalhos do grande ator James Mason que faz dos seus tradicionais maneirismos um complemento perfeito para o inescrupuloso Concannon e dá ao filme a força necessária para que torçamos pelo fracassado Galvin.

Cotação: B+

A Casa de Alice, de Chico Teixeira, 2007 - Alice (Carla Ribas) vive com sua mãe, esposo e três filhos uma vida sem grandes atrativos e trabalha em salão de beleza como manicure.

            Aos poucos, a vida trivial vai se esfacelando na tela e as relações familiares acabam por demonstrar uma camada de problemas que nenhum dos personagens deseja encarar de modo direto.

            Um elenco muito bem escalado em que a veterana Berta Zemel e a protagonista Carla Ribas se destacam em performances recheadas de eloqüentes silêncios e olhares precisos que informam seus sentimentos.

            Um roteiro simples que se vale da riqueza das relações humanas para mostrar um universo extremamente amplo de relações humanas bem conduzido por Chico Teixeira.

Cotação: B+

Os 12 Trabalhos, de Ricardo Elias - O primeiro dia de trabalho de Heracles (Sidney Santiago) como aspirante a motoboy em que o jovem resolve os mais variados problemas e conhece a dura e perigosa rotina que cerca a atividade profissional.

            Numa narrativa seca o diretor Ricardo Elias (“De Passagem”) remete a trajetória de seu protagonista ao Hércules mitológico em que algumas seqüências soam forçadas para caber numa única jornada.

            Apesar do clima “24 horas” do filme, não se pode deixar de ressaltar o valor humano dos personagens, o talento do protagonista Santiago que tem no sempre competente Flavio Bauraqui – que vive o primo também motoboy – o coadjuvante preciso para emprestar força em alguns momentos do filme.

Cotação: B -

Por Lourival Sobral, colunista de cinema


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