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ATUALIZAÇÕES QUINZENAIS

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INDICAÇÕES DA QUINZENA:

O Regresso para Bountiful (The Trip to Bountiful), de Peter Masterson, 1985 - Carrie Watts (Geraldine Page) vive em Houston com seu filho mais novo Ludie (John Heard) e sua nora Jessie Mãe (Carlin Glynn) numa convivência difícil numa casa de dois cômodos.

            Ela sonha retornar para sua cidade natal Bountiful, mas não consegue realizar seu sonho já que sofre de doença cardíaca e sua pensão é sempre recolhida pela nora para compor as despesas do lar.

            Após um pequeno mal-estar, Carrie percebe que seu tempo está acabando, começa sua viagem para a cidadezinha e acaba revivendo seu passado e descobrindo que a cidade já não mais existe.

            Um filme sobre emoções reforçado pela simpática performance Geraldine Page que acabou sendo premiada em um dos seus últimos trabalhos e que compõe a viúva Watts com um misto de rabugice e riqueza de sentimentos que emociona.
Cotação: B

Frances, de Graeme Clifford, 1982 - A cinebiografia da atriz Frances Farmer (Jessica Lange) que teve algum sucesso nos anos trinta e que acabou sendo submetida a lobotomia por seu comportamento liberado e fora dos padrões para época.

            O primeiro grande trabalho da atriz Jéssica Lange – vencedora do Oscar de melhor coadjuvante no mesmo ano por “Tootsie” – , que consegue demonstrar toda a raiva da moça de personalidade forte a quem impõe a condição de louca e que acaba sendo vencida pelo sistema.

            Um filme denso que explora toda a complexidade do comportamento de Farmer, suas internações e sua difícil relação com a mãe (Kim Stanley, ótima) que sublimava suas frustrações pessoais em planos de sucesso para a filha que nem sempre vingavam.
Cotação: A

Fronteiras da Violência (The Border), de Tony Richardson, 1982 - Charlie Smith (Jack Nicholson) vai trabalhar como guarda de fronteira para agradar sua esposa Marcy (Valerie Perrine) que conseguiu o emprego através do esposo de uma amiga (Harvey Keitel).

            O filme narra o dilema do protagonista em lidar com a estrutura corrupta estabelecida na repartição que trabalhava, as necessidades extravagantes de sua esposa e o cuidado com o uma jovem mexicana (Elipidia Carrillo) que tenta atravessar a fronteira com seu bebê e seu irmão.

            Um filme de roteiro simples e que teve a relevância de lançar na tela grande um programa que, à época, não era tão discutido quanto hoje, já que a questão latina encontra-se no centro dos debates políticos americanos.
Cotação: C+

Lourival Sobral              
Colunista de cinema           


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