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ATUALIZAÇÕES QUINZENAIS

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INDICAÇÕES DA QUINZENA:

A Era do Rádio (Radio Days), de Woody Allen, 1987 - “A Era do Rádio” foi realizado na época mais popular de Woody Allen, logo após o sucesso de “Hannah e Suas Irmãs”, em que o cineasta vivia uma interessante relação artístico-pessoal com a atriz Mia Farrow.

            Woody Allen narra as lembranças do pequeno Joe (Seth Green) e sua família judia na Nova York da primeira metade do século que tinham o rádio como referência a pontuar suas existências.

            Uma série de pequenos eventos narrativos vai se passando na tela e, agradavelmente, constroem um todo divertido e tocante que deixa transparecer uma aura de felicidade que o ato de rememorar geralmente tem.

            Allen costura bem as tramas e torna simpática a história e ainda traz dois bônus: a primeira participação em anos de Diane Keaton – sua ex-esposa) e a brasileira Denise Dumont vivendo uma cantora inspirada em Carmen Miranda e cantando “Tico Tico no Fubá”.

Cotação: A-

Broadway Danny Rose, de Woody Allen, 1984 - Apesar de ter recebido algumas premiações, esse filme de Woody Allen não é dos mais conhecidos de sua filmografia.

            Woody Allen vive um empresário de artistas em Nova York que sempre que consegue emplacar algum sucesso, os artistas o largam e vão seguir suas vidas e ele continua marcando passo.

            Na trama, ele tem que harmonizar um cantor (Nick Apollo Forte) que só consegue ter confiança ao lado de sua amante (Mia Farrow), apesar de não conseguir deixar sua esposa.

            A trama se complica por que Mia é envolvida com uma família de mafiosos que inicia uma perseguição a Danny (Allen) e outros eventos acabam por impedir que os relacionamentos amorosos se resolvam a contento.

            Danny é talvez o mais meigo dos personagens de Woody Allen, alguém que sofre por amor e por rejeição de seus amigos, além de demonstrar um compromisso com seus clientes que ultrapassa em muito o compromisso profissional.

Cotação: A-

Memórias (Stardust Memories), de Woody Allen, 1980 - Sandy Bates (Woody Allen) é um cineasta em crise pessoal que vai a um festival de cinema para mostrar sua obra e, aos poucos, vai tendo que rever seus problemas pessoais e amorosos.

            O filme feito por Allen após a separação de Diane Keaton em que ele expõe dúvidas sobre a carreira cinematográfica e as relações pessoais, questionando a família e os amores serenos e as relações intensas.

            Woody Allen se inspira em Oito e Meio de Federico Fellini e constrói um dos seus filmes mais pessoais em que expõe sua persona como nas comédias da primeira fase de sua carreira, mas traz sérias reflexões sobre as relações humanas.

            Um filme menor na filmografia do diretor, mas que deve ser visto por quem entende a sua obra e a admira.

Cotação: B+

 

Por Lourival Sobral, colunista de cinema


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