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BB inicia operações de varejo bancário nos EUA

            O  Banco  do  Brasil  já  deu  início às operações de varejo bancário nos  Estados Unidos com a empresa de remessas financeiras BB Money Transfers Inc.  A subsidiária integral do Banco do Brasil, sediada nos EUA recebeu, em maio, autorização do Federal Reserve, o banco central norte-americano, para  prestar serviços de remessa financeira naquele país. O objetivo do BB é oferecer serviços financeiros  básicos como remessas, depósitos, investimentos e cartões de crédito para brasileiros e latino-americanos que lá residem.

            A BB Money Transfers oferece o serviço de remessa financeira para o Brasil, chamado de “BB  Remessa”, com uma vantagem inédita no mercado americano: crédito imediato na conta corrente do beneficiário. Ao enviar a ordem de pagamento, o remetente pode optar pelo crédito em conta corrente.  Nesse  caso, a conversão do valor em dólares para reais é automática, a taxa de câmbio informada na hora e o dinheiro depositado na conta no Brasil em questão de segundos. Basta que o beneficiário tenha conta no BB.

            Allan Simões, vice-presidente de Negócios Internacionais e Atacado, considera a modalidade on-line um grande avanço para o trabalhador imigrante que usa o serviço de remessas para saldar compromissos em moeda nacional no país de origem. “Como o câmbio é feito na hora, o remetente tem controle sobre quantos reais serão depositados na conta do beneficiário no Brasil” completa Simões.

            O BB Remessa também é oferecido na modalidade balcão, ou seja, para liquidação do contrato de câmbio no país de destino. Nessa opção, o serviço funciona como as remessas tradicionais, a quantia fica disponível em dólares para o beneficiário e a taxa de câmbio é informada ao remetente somente para referência, já que a taxa de câmbio efetiva será a que estiver vigorando no momento em que o beneficiário efetuar a conversão no Brasil. Essa alternativa atende quem não tem conta no BB.

            Outra vantagem do BB Remessa é o preço. A tarifa é compatível com o valor da remessa e varia de US$ 4,90 (mínima) a US$ 20,00 (máxima). Além da competitividade, o preço do serviço visa reduzir os custos de remessas para trabalhadores imigrantes.

            O serviço vai ser oferecido por agentes credenciados, identificados com a marca da BB Money Transfers, localizados em estados com maior concentração de brasileiros. Hoje, cerca de 20 estabelecimentos em Connecticut, Flórida, Massachussets, Nova Jersey e  Nova Iorque estão habilitados a realizar a operação. O BB prevê credenciar 100 empresas de comércio até maio de 2010.

            A escolha dos estabelecimentos que fazem parte da rede foi criteriosa. Os agentes credenciados são formados por lojas de comércio local, frequentadas por brasileiros e onde se fala português, como a padaria brasileira Brazilian Bakery, em Nova Jersey. “Me sinto honrado por ter sido escolhido  por uma instituição bicentenária. Essa parceria para mim significa a recompensa de uma trajetória simples e honesta”, afirma Farid Ricci Jordi, dono da padaria. Farid é de Belém do Pará e está nos Estados Unidos há quase três décadas.

Desenvolvimento de regiões

            O Banco do Brasil acredita que as remessas dos imigrantes que trabalham nos países ricos contribuem para o bem-estar de família e desenvolvimento de suas regiões de origem. Este também é um dos objetivos do Banco do Brasil ao criar sua própria empresa de remessas nos Estados Unidos. Em 2008, o volume total de transferências para o Brasil segundo o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) foi de US$ 7,2 bilhões. Em média, as remessas dos EUA representam mais de 40% deste total.

            Esse volume, além de ingresso de reservas para o país, é um componente importante da economia de algumas cidades brasileiras. Governador Valadares (MG), Anápolis (GO), Londrina (PR) e Ipatinga (MG), por exemplo, estão entre os municípios que mais recebem remessas de brasileiros do exterior.

23 países em quatro continentes

            O BB iniciou suas atividades nos Estados Unidos em 1969, com a instalação de uma agência em Nova Iorque para captar recursos e fomentar o comércio exterior  brasileiro.  Dez anos depois, em 1979, o Banco do Brasil inaugurava sua agência em Miami que atua especificamente no segmento de private banking. Além das duas agências, o BB conta com um escritório em Washington e uma corretora em Nova Iorque.

            Presente há 67 anos no exterior, o Banco do Brasil é o banco brasileiro de maior presença no mercado internacional. A rede externa abrange 23 países em quatro continentes é composta por 15 agências, 10 subagências, 12 escritórios de representação e cinco subsidiárias.

            Além da rede própria, o Banco mantém relação de negócios com cerca de 1.400 instituições financeiras de 143 países. Recentemente, o banco aumentou sua rede de relacionamentos na China, tendo assinado acordos de cooperação com o Agricultural Bank of China e com o China Development Bank, dois dos mais importantes bancos chineses, região onde vivem mais de
10  mil  brasileiros e onde já opera um grande número de companhias brasileiras.

Financiamento a exportações

            Estar presente no exterior sempre foi estratégico para o Banco do Brasil, uma vez que a captação de recursos externos é o motor do financiamento do comércio exterior brasileiro, tendo sido os mercados interbancário e de capitais, historicamente, as principais fontes de funding para esse fim.

            Ao longo dos anos com a experiência adquirida nos diversos mercados, as captações de pessoas físicas e jurídicas tornaram-se muito importantes para o BB, notadamente via as operações do Japão e de Portugal focadas no mercado de varejo e na de Nova Iorque, focada no segmento corporate, e ajudaram na diversificação das fontes, reduzindo a concentração e aumentando as oportunidades de negócios.

Dia Mundial da AIDS 2009 destaca parceria entre os EUA e o Brasil na luta contra AIDS

            A parceria entre os EUA e o governo brasileiro na luta contra a pandemia do HIV/Aids foi destacada durante a semana organizada para marcar o Dia Mundial da Aids 2009.

            A Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e o CDC/GAP Brasil, contando com o apoio do Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais, também marcaram a passagem do Dia Mundial da Aids.

            As atividades incluíram sessões de cinema com temas relacionados ao HIV, disseminação de informação, bem como aconselhamento e testagem rápida gratuitos para membros da comunidade da Embaixada Americana em Brasília. Setenta e oito pessoas aproveitaram a oportunidade para serem testadas e receber os resultados em 15 minutos. No dia 3 de dezembro, a encarregada de Negócios da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Lisa Kubiske, e a diretora do Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais, Dra. Mariângela Simão, acompanharam as atividades de prevenção e testagem rápida que ocorreram na Embaixada, após uma reunião para discutir a parceria entre os governos americano e brasileiro na luta contra o HIV/Aids. “Esse é um trabalho de extrema relevância; a cooperação entre os EUA e o Brasil ajudará a prolongar e até mesmo salvar vidas”, disse Lisa Kubiske. “O Brasil vem investindo no acesso ao teste rápido para a população. É um desafio para qualquer governo estimular as pessoas a se testarem voluntariamente, facilitando o acesso ao diagnóstico. A USAID, como parceira, pode ser uma referência para que esta iniciativa se estenda no próximo ano para outras embaixadas," disse a Dra. Mariângela Simão.

            Atualmente, 33 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo todo. No Brasil, mais de 500.000 casos e 200.000 mortes em conseqüência da Aids foram registrados até 2008.

(*) Freddy de Freitas, 48 anos, divorciado, é cidadão americano, nascido no Hospital de Base em Brasília; ex-aluno dos colégios Marista e Objetivo;
cursou jornalismo na Universidade de Brasília (UnB) e é colunista titular do Portal Brasil.

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