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Dia da Independência dos EUA é evento cívico e social
Americanos comemoram o 4 de Julho de 1776, data de adoção da Declaração da Independência

Washington Os Estados Unidos comemoram o Dia da Independência em 4 de julho, data de celebração patriótica e eventos familiares em todo o país. Nas palavras do fundador John Adams, o feriado seria “o grande festival de aniversário. Deveria ser comemorado como o dia da libertação.. deveria ser solenizado com pompa e gala, com espetáculos, jogos, prática de esportes, salvas de tiros, badaladas de sinos, fogueiras e iluminações, de uma ponta a outra do continente, de agora para todo o sempre”.

            O feriado é um momento cívico importante, com raízes que mergulham fundo na tradição anglo-americana de liberdade política.

Feriado de Verão

            Os espetáculos de fogos de artifício comunitários são comuns. Na cidade de Nova York, a loja de departamentos Macy’s patrocina há 30 anos uma queima de fogos de artifício em 4 de julho. Em 2005, ela teve 30 minutos de duração e lançou 35 mil fogos de sete barcaças flutuantes no East River e no porto de Nova York. Segundo a Associated Press, mais de 3 milhões de pessoas assistiram ao espetáculo. O evento também tem sido televisionado nos últimos anos.

            "O 4" é uma festa familiar. Piqueniques e churrascos são comuns. Julho é verão nos Estados Unidos, e milhões de americanos fogem do calor indo para a praia ou para outros locais de férias. O Dia da Independência não está entre os feriados oficiais fixados em uma segunda ou sexta-feira, mas muitos empregados aproveitam a ocasião para passar um fim de semana prolongado, como em 2006, quando o feriado caiu em uma terça-feira e esse ano no sábado.

            A construção de importantes obras públicas é algumas vezes iniciada em 4 de julho. O Canal Erie, o Monumento Washington e a Estrada de Ferro Baltimore-Ohio (a primeira da nação) são exemplos de obras começadas no Dia da Independência. A data reflete simbolicamente o desejo de caracterizar esses projetos como verdadeiras melhorias cívicas.

Momento Cívico

            O 4 de Julho é o momento em que autoridades eleitas e outras figuras públicas fazem com frequência palestras exaltando as tradições e os valores americanos.

            O Dia da Independência tem originado algumas das palavras mais comoventes que se têm dito sobre liberdade nesta nação. Em 1788, o fundador James Wilson dirigiu-se a uma concentração de pessoas em Filadélfia, que era possivelmente a maior celebração do 4 de Julho na história da jovem nação. Ele conclamou seus concidadãos a ratificar a Constituição proposta. "O que é o objeto exposto à nossa consideração?", perguntou. "TODO UM POVO exercendo seu primeiro e maior poder – praticando um ato de SOBERANIA, ORIGINAL e ILIMITADO...”

            Em 4 de julho de 1852, o jornalista e abolicionista negro Frederick Douglas execrou os males da escravidão, na época ainda predominante no sul dos Estados Unidos, mas identificou forças "encontrando estímulo na Declaração da Independência, nos grandes princípios nela contidos e no gênio criativo das instituições americanas em ação" que "devem inevitavelmente causar o fim da escravidão".

            Noventa anos depois, perto dos momentos mais sombrios da Segunda Guerra Mundial, o presidente Franklin D. Roosevelt lembrou à nação que o 4 de Julho simbolizava "a liberdade democrática que os nossos cidadãos vêem como seu precioso direito inato": Para "o cansado, faminto e mal equipado Exército da Revolução Americana", declarou:

            O 4 de Julho foi uma tônica de esperança e inspiração. Assim como é agora…. Os homens obstinados e severos que lutam pela liberdade nessa hora sombria recobram o ânimo com esta mensagem – a garantia do direito à liberdade sob Deus – para todos os povos e raças, grupos e nações, em todo lugar do mundo.

            Em todo o país, até mesmo os líderes locais de posição social mais humilde ecoam essas palavras, e suas platéias agradecem aos fundadores da nação pela liberdade e pelas liberdades que conquistaram para todos os americanos.

(*) Freddy de Freitas, 48 anos, divorciado, é cidadão americano, nascido no Hospital de Base em Brasília; ex-aluno dos colégios Marista e Objetivo;
cursou jornalismo na Universidade de Brasília (UnB) e é colunista titular do Portal Brasil.

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