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I M I G R A Ç Ã O
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S.G. tem direito de ser feliz
Casa Branca usa garoto como
marionete político
O caso do garoto (americano-brasileiro) parece destinado a um final feliz, caso a justiça brasileira continue na trilha do bom senso e leve em conta o bem-estar de S.G.
Nessa trama medíocre, da qual nenhuma pessoa decente participaria por vontade própria, o suspeito está à vista e parece que quer os holofotes da fama.
O pai biológico do garoto incorporou o papel de um personagem patético, que precisa de uma severa e minuciosa avaliação psicológica. Nessa trama toda, quando não lhe falta seriedade, falta demonstração de caráter.
O traço comum que mais fortemente sublinha esse caso é a constatação de que por ser cidadão americano o pai biológico ganhou a simpatia da opinião pública mundial
O garoto está virando objeto de manipulação pelo governo dos Estados Unidos. O presidente Barack Obama começou a despencar nas pesquisas de popularidade, e essa disputa entre o sistema judicial do Brasil e dos Estados Unidos pode ajudá-lo a recuperar a aceitação perdida. É uma jogada cruel, nefasta e inconsequente.
A imprensa americana parece ter um novo ídolo, e o “sofrido” pai tomou conta dos noticiários das grandes emissoras de notícias.
David Goldman merecia uma indicação ao Oscar. O tio do garoto por parte de mãe, Luca Bianchi, de 30 anos, acusa o ex-cunhado de montar um circo.
Goldman chora, mostra um vídeo com o filho na piscina. A atuação dele comove, cativa e manipula.
O caso virou um pesadelo diplomático entre o Brasil e os Estados Unidos. O governo americano joga pesado em Washington (D.C) e em Brasília (D.F).
No encontro na Casa Branca, o presidente Obama, agradeceu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a transferência do julgamento para a esfera federal. O destino do garoto S.G tramita na 16ª Vara da Justiça Federal, no Rio de Janeiro.
A verdade é que o pai biológico, que nunca teve um emprego estável, vê o filho como salvação da lavoura, ou melhor, como uma pomposa caderneta de poupança. Goldman nunca visitou o filho e viajou ao Brasil apenas depois da morte da mãe do garoto porque sabia que “nesse mato tem diversos coelhos’, tendo em vista a eventual herança que poderá S. G. receber.
A Justiça brasileira tem que levar em conta o bem-estar do garoto.
A família Lins e Silva é sinônimo de respeito, dignidade e tradição.
O garoto perdeu a mãe, e agora corre os risco de perder a única base que lhe sustenta e lhe nutre para sobreviver a essa crise.
S.G. tem o direito de surfar na Barra, torcer pelo Flamengo, frequentar os ensaios da Império Serrano, estudar na UFRJ e de ser feliz.
E ter o direito de chamar de pai, não o biológico, mas o verdadeiro, aquele que o amou sem nenhuma segunda intenção.
Pela primeira vez na vida, eu sinto vergonha de ser americano. Primavera nos Estados Unidos.
(*) Freddy de Freitas,
48 anos, divorciado, é cidadão americano, nascido no Hospital de Base em Brasília; ex-aluno dos colégios Marista e Objetivo;
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