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P E N S A M  E N T O S    &   C I A.
0 1  /  D E Z E M B R O  /  2 0 0 9

P L A N E T A      T E R R A
"By Lela"
 

Há tempo para salvar o Planeta? Além de mim e de você a quem podemos conferir esta responsabilidade? Nossos jovens e crianças podem ser a esperança para tal empreitada? 

            “Ainda bem que pude ver e desfrutar deste resto de natureza que ainda temos.”

            Esta frase foi dita recentemente por um amigo impressionado com as matérias vistas na TV sobre a devastação da natureza e que me fez lembrar do impacto que sofri há alguns poucos dias quando me deslocava para uma região da minha cidade por onde não passava havia um ano e que me deixou assustada. Procurei as árvores antes conhecidas e nada estava verde. No lugar delas vi novas construções e alargamento de pistas. Um caos! Fiquei atordoada sem saber por onde ir. Bateu-me um aperto no coração e comecei a refletir sobre o momento que estamos vivendo e aquela cena remeteu-me aos filmes de temas de fim de mundo onde não se vê água e árvores, e naquele momento senti culpa e medo, um mau presságio, um sentimento de mau augúrio e vi que este sentimento não é algo isolado ou um exagero. Pensei comigo que o progresso e a tecnologia com todas as vantagens e favores que nos trazem são necessários, mas que preço teremos que pagar? Não pretendo entrar na onda dos ecologistas e ativistas radicais muitas vezes vistos com maus olhos por se acreditar que os mesmos privilegiam mais a natureza do que as pessoas. Mas será que se pode separar um do outro? natureza e homem?

            A população do mundo cresce todos os dias e sabemos da necessidade de teto e infra-estrutura para as pessoas, mas não estaremos fechando os olhos aos princípios mais básicos de nossa própria sobrevivência?

            A cada dia somos “premiados” por todo tipo de conforto e facilidades: o setor imobiliário "invade" cada centímetro de nossas cidades construindo indiscriminadamente; a quantidade de automóveis aumenta freneticamente; enfim tudo o que alimenta nosso ego e o desejo de termos sempre mais. Em contrapartida o Planeta Terra sofre as consequências e fatalmente o próprio homem que em sua ganância fecha os olhos à destruição de seu habitat e de si próprio. Ante tanta evolução não seria a hora de se frear um pouco esta escalada em busca de mais e mais e cautelosamente nos aquietarmos no muito que já desfrutamos, em benefício de nós mesmos? Certamente, para isto, necessário se faz uma tomada de consciência de todas as pessoas, mudança de hábitos em todas as áreas: da produção ao consumo, envolvendo todas as etapas para que os nossos descendentes não corram o risco provável de sofrer os efeitos do que está sendo insanamente feito hoje. E por falar em descendentes, é nos nossos filhos e filhos de filhos que reside a esperança final: nossas crianças. 

            Os meninos e meninas de hoje estão sendo tomados, ainda bem, por uma compreensão da necessidade de se preservar o ambiente onde vivem, mas ainda é pouco e urge que se faça muito mais para que eles, não somente releguem os hábitos nocivos de seus antepassados próximos, mas cultivem o desejo de cuidar da sua casa: a Terra! aos pais cabe o dever de ensinar e passar a dar o exemplo. Lembro agora de uma passagem bíblica que diz: Ensina à criança o caminho em que deve andar, e até envelhecer jamais se afastará dele (Provérbios 22:6). Portanto esta é a hora de se por em prática este preceito tão antigo e indubitavelmente verdadeiro. Ao ensinarmos algo a uma criança, ela pode em um determinado momento parecer que esqueceu o ensinamento, mas a semente plantada jamais morre. E é fundamentado nisto que o homem pode encontrar esta saída para amenizar os efeitos do mal que já foi feito e tomar o caminho de volta em busca da reabilitação do nosso Planeta. Certamente esta “devolução” jamais será total, mesmo porque a humanidade cresce, mas por isso mesmo é que os cuidados precisam ser redobrados em uma nova idéia, um novo momento para todos nós seres humanos responsáveis pelo lugar que habitamos. Estamos contaminados por velhos e maus hábitos, mas é preciso tomar esta nova direção agora, mesmo a contragosto, pois é difícil abrir mão das coisas que facilitam nossa vida, para darmos início à mudança que se faz imprescindível!

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