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E D I T O R I A L
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FERNANDO TOSCANOECONOMIA BRASILEIRA - STF irá pedir reajuste para os seus servidores - O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu as portas para mais um reajuste de salários no funcionalismo. Os ministros do tribunal decidiram, em reunião administrativa, que vão pedir ao Congresso o aumento do teto salarial do serviço público. A proposta é subir o teto dos atuais R$ 26,723 mil para R$ 30,675 mil. "É mera atualização do poder aquisitivo", justificou, na reunião, o presidente do STF, ministro Cezar Peluso.

            Se a proposta for aprovada pelo Congresso, ela vai levar a um aumento em cascata no serviço público, elevando os gastos da União em bilhões de reais. Isso porque o teto do funcionalismo, que equivale ao valor do salário dos ministros do Supremo, é utilizado como base para o subsídio de outras categorias de servidores, como o Ministério Público.

            É uma piada de mal gosto esse pedido de reajuste. Existem classes de trabalhadores, muito mais dignas e mais importantes para a sociedade, que ganham mal e não são contempladas com os reajustes nem atualizações do poder aquisitivo. Como exemplo os professores, enfermeiros, bombeiros, etc.

ELEIÇÕES 2010 - Empate técnico na Região Sudeste - Com 14,6% dos eleitores indecisos e mais de 40% do eleitorado nacional, a região Sudeste é a única que ainda apresenta um empate técnico na disputa presidencial entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB). A petista tem 33,2%, contra 33,5% do tucano, segundo a pesquisa CNT/Sensus divulgada ontem.

            O cenário, porém, pode ser visto como favorável à candidata governista, que cresceu na região, enquanto o candidato da oposição ficou estável. No levantamento anterior, realizado em maio, Dilma tinha no Sudeste 31,5% contra 33,6% de Serra. Serra deverá se ater mais na Região Nordeste e Norte se quiser brigar com a candidata petista. A diferença nas eleições será feita nessas regiões.

INVESTIMENTOS I - Vale investe meio bilhão e inaugura mina de rocha fosfática no deserto do Peru - A Vale informou que inaugurará oficialmente na quinta-feira, 05, a mina de rocha fosfática de Bayóvar, no deserto de Sechura, no Peru. O projeto, tocado pela mineradora brasileira em parceria com a americana Mosaic (controlada pela Cargill) e a japonesa Mitsui, recebeu investimentos de US$ 566 milhões e começou a rodar, em 10 de julho, com capacidade de produção de 3,9 milhões de toneladas por ano.

            Em comunicado, a Vale lembra que o projeto inclui "uma planta concentradora, uma estrada industrial de 32 km, área de descarga de caminhões, correia transportadora sobre o terreno, área para secagem e armazenamento, porto, linha de impulsão de água do mar e linhas de transmissão". E realça, também, que a maior parte da produção será destinada aos mercados de fertilizantes de Brasil, América do Norte e Ásia. Depois que assumiu o controle da Fosfertil, no início deste ano, a Vale tornou-se a maior empresa de fertilizantes do país.

INVESTIMENTOS II - Títulos de capitalização ainda geram dúvidas - Um dos segmentos da indústria de seguros que mais registram ruídos na comunicação com os clientes é o de títulos de capitalização. Modalidade de seguro registrada e fiscalizada pela Susep, o título de capitalização é um programa de contribuições periódicas cujo objetivo é concorrer a sorteios de prêmios pela loteria federal. A vantagem em relação aos concursos oficiais como a loteria e a Mega-Sena é que o dinheiro da "aposta" volta para o aplicador, porém sem remuneração, apenas com correção monetária e em alguns produtos, como a Tele Sena, do grupo Silvio Santos, volta pela metade.

            Maria Helena Darcy de Oliveira diz que os títulos de capitalização são um produto que têm grande aceitação, mas que na verdade "não fica claro que se o cliente não mantiver o dinheiro até o fim do prazo tem uma penalidade" e não recebe de volta o dinheiro todo que aplicou. É uma da grandes fontes de queixas nas ouvidorias das empresas. Ainda assim, as empresas melhoraram o discurso de venda dos títulos de capitalização nos últimos anos, movidas por reclamações e processos judiciais dos consumidores.

CARREIRA & EMPREGOS - Faltam gestores para o terceiro setor - Organizações não governamentais, fundações e institutos ligados à grandes empresas estão procurando gestores que mostrem resultados tão efetivos no dia a dia quanto os executivos da iniciativa privada. A prioridade, além de abraçar a causa social, é que o profissional saiba captar e gerir recursos para projetos educacionais, ambientais, esportivos e ligados à arte e cultura. Na disputa por um cargo, ganha a vaga quem mostrar familiaridade com a missão do grupo e habilidade para trabalhar em equipe. Instituições como a Fundação Gol de Letra, SOS Mata Atlântica e Itaú Social dão prioridade a candidatos com currículos multidisciplinares, com formação em administração, psicologia, pedagogia, engenharia, direito, assistência social ou educação física.

            Na Fundação Roberto Marinho, com 300 funcionários, a meta é contratar de 5% a 10% do efetivo atual, até 2012. "A maior parte das vagas é para candidatos com formação superior e experiência ou certificação em project management", ressalta Nelson Savioli, superintendente executivo da fundação criada há 33 anos, com projetos de educação, cultura, televisão educativa, meio ambiente e patrimônio. Savioli trabalha na Fundação Roberto Marinho desde 2001. Antes, foi diretor de recursos humanos da Unilever Brasil. Bacharel em direito, fez cursos de aperfeiçoamento no país e no exterior. Para ele, o trabalho na área está mais difundido e compete, de igual para igual, com o de profissionais de empresas privadas.

            Para Sóstenes Brasileiro, diretor da Gol de Letra, os profissionais que se dão bem no segmento têm como marca principal a competência na área de formação. "É preciso ter uma boa dose de identificação com a causa social e gosto por trabalhar com comunidades populares." Com dez anos de atividades, a Gol de Letra atua em São Paulo e no Rio de Janeiro e foi criada pelos ex-jogadores de futebol Raí e Leonardo. Desenvolve programas de educação integral para cerca de 1,2 mil crianças e adolescentes.

            Segundo o executivo, é cada vez mais comum aparecerem nos processos seletivos - principalmente para postos qualificados - profissionais com especialização em gestão no terceiro setor, empreendedorismo e responsabilidade social. Com 50 funcionários, a Gol de Letra está à procura de um educador social com formação superior na área de humanas. "O candidato precisa ter liderança, habilidade na mediação de conflitos e na articulação com os jovens."

            Foram essas características que ajudaram a advogada Geórgia Pessoa a ocupar a gerência de programas para a Amazônia na Fundação Gordon e Betty Moore, em São Francisco, nos Estados Unidos. Especializada em gestão ambiental com MBA em direito da economia e da empresa, Geórgia foi coordenadora jurídica do WWF em Brasília, antes de assumir o cargo em 2007. "Hoje, preciso desenvolver e implementar estratégias para o programa por meio de doações para outras organizações conservacionistas nos países da bacia amazônica." Para a especialista, a formação acadêmica é importante mas, como o como o segmento ainda é novo, muitas das lições acabam sendo aprendidas na prática, junto ao setor privado ou ao governo.

Quinzena que vem tem mais....

Abraços,

Fernando Toscano       
Editor do Portal Brasil     

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