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E D I T O R I A L
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FERNANDO TOSCANOINDICADORES ECONÔMICOS - Brasil cai no ranking mundial de competitividade - O Brasil caiu duas posições no Índice Global de Competitividade do Fórum Mundial de Economia, ficando em 58º lugar entre 139 países. A queda é atribuída a "fraquezas preocupantes" na infraestrutura, impostos pesados, juros altos, desvio e desperdício de recursos públicos.

A competitividade da economia brasileira é mostrada como inferior a de países como Tunísia, Barbados, Montenegro e Azerbaijão, economias controladas por regimes duros, e deixa dúvidas sobre a credibilidade do índice. O próprio fato de a Suíça ser o mais competitivo, com economia cartelizada e a agricultura mais subsidiada do planeta, causa controvérsias.

O Fórum, porém, defende seus indicadores. Um assessor argumentou em entrevista na sede europeia das Nações Unidas, ontem, que a classificação do Brasil é reforçada pela percepção de líderes empresariais consultados em pesquisa. Foram ouvidos 13.500 executivos, sendo 168 no país, levando em conta 12 "pilares de competitividade".

Por essa percepção, a economia brasileira não é mais competitiva por causa do efeito da carga tributária (139º lugar, o último do índice), o peso da burocracia sobre os negócios (139º ), ensino de base fraco (127º ), os spreads das taxas de juro nas alturas (136º ), "pobre qualidade da infraestrutura", tudo isso combinado com o tamanho do "desvio de recursos públicos" (posição 121), que é o nome que o Fórum dá à corrupção, à dimensão do desperdício nos gastos do governo (136º lugar), confiança limitada nos políticos e na Justiça.

O relatório dá foco especial à infraestrutura, que resulta em custos logísticos maiores e dificuldades nas exportações, e conclui que, apesar de melhoras já ocorridas, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), três anos depois de seu lançamento concluiu menos da metade de seus objetivos. O ambiente macroeconômico também é alvejado, pela baixa taxa de poupança (15%, a 101ª menor) e alto endividamento público (48% do PIB, na 84ª posição).

INTERNACIONAL - França promove reforma da previdência - Um dia depois dos protestos que paralisaram boa parte dos transportes da França, o presidente Nicolas Sarkozy anunciou algumas mudanças no projeto de reforma do sistema de aposentadoria, alvo de duras críticas de sindicatos. As concessões, no entanto, foram consideradas insuficientes por seis grandes centrais sindicais, que ontem mesmo marcaram para o dia 23 uma nova greve geral.

O ponto mais polêmico é a elevação da idade mínima para aposentadoria no país, de 60 para 62 anos. E nisso Sarkozy reiterou que um recuo "está fora de questão".

O governo aceitou fazer as seguintes concessões: ampliar o número de categorias profissionais que continuariam se aposentando aos 60; permitir que quem começou a trabalhar antes dos 18 anos também pare aos 60; também se aposentariam aos 60 aqueles com uma incapacidade física parcial e servidores mais velhos com filhos pequenos. As mudanças foram apresentadas ontem ao Parlamento pelo ministro do Trabalho, Eric Woerth. As concessões custariam ao governo € 1 bilhão por ano.

TELECOMUNICAÇÕES - Brasil paga mais caro por menos com a banda larga - Levantamento da União Internacional de Telecomunicações (UIT) mostra que o usuário no Brasil paga o equivalente a 4,5% de sua renda mensal pela assinatura de banda larga, com o serviço sendo um dos mais caros entre 160 países avaliados.

Em comparação, a Coreia do Sul, que não tem as pretensões geopolíticas e econômicas do Brasil no cenário global, oferece o acesso mais rápido do mundo à internet, com os usuários gastando um terço do que gastam os brasileiros, ou 1,4% de sua renda mensal com o serviço.

O secretário-geral da UIT, Hamadoun Touré, diz que o preço e o acesso são os maiores problemas para as populações de países em desenvolvimento, por causa do alto custo para conexão internacional, ou mesmo da falta de escolha de operadores.

TURISMO INTERNACIONAL - Cresce a busca por destinos religiosos - A busca por destinos turísticos religiosos no exterior está em franca expansão. Levantamento da representação do Ministério do Turismo de Israel no Brasil mostra que 22.347 turistas brasileiros estiveram em Israel no primeiro semestre deste ano, um crescimento de 125% em relação ao movimento do mesmo período de 2009.

A Tournée Operadora, especializada em viagens para a Terra Santa, forma por ano até quatro grupos de 40 turistas brasileiros. Cada um deles gasta US$ 7 mil num pacote de 10 dias, estima a diretora da empresa, Nelly Anidjar.

Ela conta que este ano o movimento deve crescer 30% em relação ao ano passado. "As viagens a Israel representam 20% do nosso faturamento. E 95% do nosso público é evangélico", afirma Nelly.

DIREITO - STJ discute processo entre a Price e famílias Chrane e Simonsen - A PricewaterhouseCoopers largou na frente no julgamento de um processo em que os ex-controladores do banco Noroeste pedem à auditoria uma indenização por irregularidades na instituição financeira que levaram ao desvio de metade de seu patrimônio. A Price já venceu a disputa na primeira e na segunda instância da Justiça e as famílias Cochrane e Simonsen, antigas donas do Noroeste, recorreram ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). O recurso entrou na pauta de julgamentos do tribunal na semana passada, mas o julgamento foi interrompido por um pedido de vista após o voto do relator, favorável à Price.

As famílias Cochrane e Simonsen alegam que, durante uma "due dilligence" realizada antes da venda do Noroeste ao Santander, em 1998, descobriram que US$ 242 milhões haviam sido desviados do patrimônio do banco pela agência das Ilhas Cayman. Para cobrir o rombo, os ex-controladores receberam apenas metade do valor combinado com o banco espanhol e foram à Justiça pedir indenização. O processo começou em São Paulo, onde a Price saiu vitoriosa na primeira e na segunda instância da Justiça paulista. As famílias recorreram ao STJ em 2006 e desde então aguardavam o início do julgamento.

Quinzena que vem tem mais....

Abraços,

Fernando Toscano       
Editor do Portal Brasil     

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