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O SALMO 151
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil

            O Salmo 151 não existe, porque o cânon judaico foi fechado com 150 Salmos, mais de 70 do grande rei Davi, o homem que mergulhou na essência de DEUS a ponto de proferir palavras que o MESSIAS repetiria centenas de anos depois, portanto alguém que como poucos desfrutou a intimidade de DEUS, o pai de órfãos e juiz de viúvas é Deus, no seu lugar santo, conforme o descreve no versículo 5 do Salmo 68. 

            Gabriela Mistral é o pseudônimo de Lucila de María del Perpetuo Socorro Godoy Alcayaga. Nascida em Vicuña, Chile, em 7 de abril de 1889, foi abandonada pelo pai aos tinha três anos, se tornou educadora, escritora, foi a primeira mulher a ganhar o prêmio Nobel de literatura, em 1945, poetisa que se destacou, dentre outros, pelo amor às crianças.

            Em “Manitas” - mãozinhas – extravasa emoções de suas convulsões internas ao ver as mãozinhas pedintes – pedigüenas - das crianças, que foram despojadas pelo mundo, mas que recebem das frutas, dos favos de mel – “panales” em espanhol - , e dos vales um amor maior, o amor do PAI DOS ÓRFÃOS a quem Davi conhecera intimamente, além de bendicer os que se importam com essas “manitas”.

            Se o conhecera, o rei Davi poderia incluir “Manitas” no cânon Bíblico. Seria o Salmo 151, porque aos pequeninos não só “los valles del mundo” lhes pertencem, como próprio reino de DEUS, porque a natureza revela o amor do ALTÍSSIMO por elas e, sobretudo, porque tocar num desses pequeninos é tocar em JESUS.

            DEUS quer seus filhos, os nascidos de novo pelo poder do ESPÍRITO SANTO mediante o sangue de JESUS, enfim, que encham essas mãozinhas, ”que las colmen” na língua da autora:      

MANITAS

“Manitas de los niños,
Manitas pedigüeñas,
De los valles del mundo sois dueñas.
Manitas de los niños
Que al granado se tienden,
Por vosotros las frutas
se encienden.

Y los panales llenos
De su carga se hienden.
!Y los hombres que pasan no entienden !

Manitas blancas, hechas
como de suave harina,
La espiga por tocaros
se inclina.

Manitas extendidas,
piñon, coralito,
bendito quien os colme,
! bendito !

Benditos los que oyendo
que pareceis un granito,
os devuelvan el mundo:
! benditos !

Paz.

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