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R E L I G I Ã O
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ENQUANTO DORMEM
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil

O Salmo 127 apregoa a dependência do homem a DEUS. Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade em vão vigia a sentinela, enfim, o esforço sem DEUS é inútil, porque das Torres Gêmeas de Nova Iorque para baixo todas as casas podem ruir, e toda a segurança é susceptível.

Em contraponto, aos que amam a DEUS, no momento de maior inércia – o sono - , o ALTÍSSIMO os dá enquanto dormem – Salmo 127, versículo 2 – e assim foi com Mardoqueu, o pai adotivo de Ester.

Conforme o livro homônimo nas Escrituras, Hamã o principal homem da corte de Xerxes, o rei persa que governou da Etiópia à Índia, soube que um judeu à porta do palácio real chamado Mardoqueu não se ajoelhava quando ele passava. Então sabendo que era judeu, pediu ao Xerxes o extermínio não só dele, como da nação judaica espalhada e desterrada por todo o território.

Xerxes assinou o decreto e o selou com o selo real, de forma que não se pode revogar, capitular, voltar a trás, e à medida que saiam os correios para cada nação, povo e língua o desespero despencava sobre os judeus. Insatisfeito, Hamã ainda construiu em sua casa uma forca para enforcar Mardoqueu e no dia seguinte pediria sua cabeça ao rei.

Mas curiosamente naquela noite DEUS cumpriu a promessa do versículo 2 do Salmo127 na vida de Mardoqueu e, em após, desencadeou o processo que desembocou na libertação de Israel, o fim de seu eminente extermínio  – Ester, capítulo 6, versículos 1 a 13: 

“1 Naquela mesma noite fugiu o sono do rei; então mandou trazer o livro de registro das crônicas, as quais se leram diante do rei.

2  E achou-se escrito que Mardoqueu tinha denunciado Bigtã e Teres, dois dos camareiros do rei, da guarda da porta, que tinham procurado lançar mão do rei Assuero.

3  Então disse o rei: Que honra e distinção se deu por isso a Mardoqueu? E os servos do rei, que ministravam junto a ele, disseram: Coisa nenhuma se lhe fez.

4  Então disse o rei: Quem está no pátio? E Hamã tinha entrado no pátio exterior da casa do rei, para dizer ao rei que enforcassem a Mardoqueu na forca que lhe tinha preparado.

5  E os servos do rei lhe disseram: Eis que Hamã está no pátio. E disse o rei que entrasse.

6  E, entrando Hamã, o rei lhe disse: Que se fará ao homem de cuja honra o rei se agrada? Então Hamã disse no seu coração: De quem se agradaria o rei para lhe fazer honra mais do que a mim?

Assim disse Hamã ao rei: Para o homem, de cuja honra o rei se agrada,

8  tragam a veste real que o rei costuma vestir, como também o cavalo em que o rei costuma andar montado, e ponha-se-lhe a coroa real na sua cabeça.

9  E entregue-se a veste e o cavalo à mão de um dos príncipes mais nobres do rei, e vistam delas aquele homem a quem o rei deseja honrar; e levem-no a cavalo pelas ruas da cidade, e apregoe-se diante dele: Assim se fará ao homem a quem o rei deseja honrar!

10  Então disse o rei a Hamã: Apressa-te, toma a veste e o cavalo, como disseste, e faze assim para com o judeu Mardoqueu, que está assentado à porta do rei; e coisa nenhuma omitas de tudo quanto disseste.

11  E Hamã tomou a veste e o cavalo, e vestiu a Mardoqueu, e o levou a cavalo pelas ruas da cidade, e apregoou diante dele: Assim se fará ao homem a quem o rei deseja honrar!

12  Depois disto Mardoqueu voltou para a porta do rei; porém Hamã se retirou correndo à sua casa, triste, e de cabeça coberta.

13  E contou Hamã a Zeres, sua mulher, e a todos os seus amigos, tudo quanto lhe tinha sucedido. Então os seus sábios e Zeres, sua mulher, lhe disseram: Se Mardoqueu, diante de quem já começaste a cair, é da descendência dos judeus, não prevalecerás contra ele, antes certamente cairás diante dele.”

E caiu mesmo, porque aos seus amados o ALTÍSSIMO os dá enquanto dormem.

Paz. 

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