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A VIDA DE CLEIDE E O PARADOXO DA MORTE
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil
 

            Cleide era uma moça que nasceu portadora de necessidade especial em 1973. Aos cinco anos viu o pai matar a mãe à facada e, desde 1978, viveu literalmente como uma criança no orfanato Lar Betel em Cocalizinho, Goiás, onde morreu aos 36 anos de idade vitima do câncer de mama.

            Aos que a visitavam recontava a história da morte da mamãe, reproduzindo com ênfase o gesto da facada. Dizia que queria um pai que temesse a DEUS, que a cada dia aguardava encontrá-lo para ser amada e experimentar a antítese daquele que conheceu e matara sua mãe na frente dela.

            Amava canções espirituais que se referiam a DEUS e ao céu. No hospital, em seu leito de morte, recebeu a visita de um grupo do orfanato com quem conviveu e do responsável, o pastor Ernesto Swartele, que fez um culto ali e entoaram músicas que a Cleide mais amava cantar, músicas que curiosamente evocavam o céu:

            "Eu tenho uma coroa lá no céu, que Jesus preparou para mim, ouvi a voz de Cristo que dizia, não temas filho meu e vinde a mim, eu não endureci meu coração, a voz de Cristo eu escutei. ELE me disse, levanta-te meu filho, porque os teus pecados com Meu sangue eu já lavei, ELE me disse...".

            Este é outro cântico que ela gostava de cantar:

            "A roupa que Cristo me deu (3x) é da cor de um algodão. A coroa que Cristo me deu (3x) tem um divinal clarão. De roupa branca e coroa, no coro do Céu vou cantar, se crê na palavra de Deus, andar com Jesus e não hei desviar, de roupa branca e ...".

            Expressões “coitada”, “ tadinha”, “veio ao mundo só para sofrer” eram usadas para descrevê-la, até que um câncer fulminante a levasse. Pergunta-se, receber as coisas boas da vida, dinheiro, família, significa boa sorte? 

            Quantas pessoas endurecem o coração para DEUS e preferem viver donas de si mesmas, se deleitando em todo tipo de pecado, e não homem que não peque, ao invés de se arrependerem e de aceitaram um novo rei no trono da própria existência, JESUS?

            Quantas se preocupam com a coroa que JESUS reservou, em ter os pecados lavados pelo seu sangue, em vestir as vestes brancas que JESUS preparou aos que são guiados pelo ESPÍRITO DE DEUS, porque esses sim, são filhos de DEUS (Romanos, capítulo 8, versículo 14)?

            Quantos buscam a DEUS desesperadamente como PAI e preservam os olhos fitos no céu? Quantos cantam de todo o coração, com a mão no peito, músicas que falam do lar celestial e, sobretudo, do amor a JESUS?

            O escravo do pecado não ficará na casa (o céu), mas será lançado fora, aonde há choro e ranger de dentes (o inferno), porque a casa (o céu) é para o livre (do pecado).

            São palavras de JESUS que veio para destruir o pecado e libertar os que querem. Quantos se preocupam em ser livre do pecado, em deixar o comando da vida para dá-la a um novo senhor: JESUS? As coisas são passageiras e as invisíveis, eternas.

            A Bíblia descreve a história de um rei de Israel – Jeroboão - que viveu conforme quis, que desprezou o que DEUS pensa, suas leis, estatutos e decretos, mas que se lembrou DELE quando seu filho adoeceu. Esta história tem a haver com a vida da Cleide e o paradoxo da morte -  I Reis, capítulo 14, versículos 1 a 13:

            “Naquele tempo adoeceu Abias, filho de Jeroboão. E disse Jeroboão à sua mulher: Levanta-te agora, e disfarça-te, para que não conheçam que és mulher de Jeroboão; e vai a Siló. Eis que lá está o profeta Aías, o qual falou de mim, que eu seria rei sobre este povo. E leva contigo dez pães, e bolos, e uma botija de mel, e vai a ele; ele te declarará o que há de suceder a este menino. E a mulher de Jeroboão assim fez, e se levantou, e foi a Siló, e entrou na casa de Aías; e já Aías não podia ver, porque os seus olhos estavam já escurecidos por causa da sua velhice. Porém o SENHOR disse a Aías: Eis que a mulher de Jeroboão vem consultar-te sobre seu filho, porque está doente; assim e assim lhe falarás; porque há de ser que, entrando ela, fingirá ser outra. E sucedeu que, ouvindo Aías o ruído de seus pés, entrando ela pela porta, disse-lhe ele: Entra, mulher de Jeroboão; por que te disfarças assim? Pois eu sou enviado a ti com duras novas. Vai, dize a Jeroboão: Assim diz o SENHOR Deus de Israel: Porquanto te levantei do meio do povo, e te pus por príncipe sobre o meu povo de Israel, e rasguei o reino da casa de Davi, e o dei a ti, e tu não foste como o meu servo Davi, que guardou os meus mandamentos e que andou após mim com todo o seu coração para fazer somente o que era reto aos meus olhos. Antes tu fizeste o mal, pior do que todos os que foram antes de ti; e foste, e fizeste outros deuses e imagens de fundição, para provocar-me à ira, e me lançaste para trás das tuas costas; portanto, eis que trarei mal sobre a casa de Jeroboão; destruirei de Jeroboão todo o homem até ao menino, tanto o escravo como o livre em Israel; e lançarei fora os descendentes da casa de Jeroboão, como se lança fora o esterco, até que de todo se acabe. Quem morrer dos de Jeroboão, na cidade, os cães o comerão, e o que morrer no campo as aves do céu o comerão, porque o SENHOR o disse. Tu, pois, levanta-te, e vai para tua casa; entrando os teus pés na cidade, o menino morrerá. E todo o Israel o pranteará, e o sepultará; porque de Jeroboão só este entrará em sepultura, porquanto se achou nele coisa boa para com o SENHOR Deus de Israel em casa de Jeroboão.”

            Paz.

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