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R E L I G I Ã O
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O FUNDAMENTO DA MENTIRA
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil

            Faraó se dispôs a acabar com o crescimento populacional dos descendentes de Jacó na terra de Gósen, Egito, pelo que chamou as parteiras egípcias e as instruiu que deixassem as meninas, mas matassem os meninos. Quem eram aqueles meninos?

            Abraão recebera a promessa de que seria pai de uma grande nação, ainda que velho e sem descendente, e, mais, que seus descendentes desceriam ao Egito, seriam escravos lá por quatrocentos anos, então o EU SOU, o DEUS todo poderoso criador dos céus e a terra desnudaria seu braço e os libertaria com mão forte, no feito denominado “as dez pragas do Egito”.

            Assim, aqueles meninos eram destinatários da promessa tanto quanto as meninas, eram cidadãos de um reino e uma nação que se relacionaria com ninguém menos que aquele que chamou todas as coisas à existência, as quais por sua vontade vieram a existir, portanto era um povo que saberia de onde viemos, o porquê estamos aqui e para aonde vamos, mas tal nação se desfaria pela decomposição demográfica, consectário da ausência de membros do sexo masculino.

            Jacó também chamado Israel, neto de Abraão, descera com setenta almas ao Egito, premidos por uma grande fome que assolara o mundo conhecido, e agora, quatrocentos anos depois, seus milhões de filhos formavam uma nação de doze tribos, cada tribo levava o nome de um dos seus doze filhos.

            Fato é que as parteiras egípcias desobedeceram a Faraó – Êxodo, capítulo 1, versículos 17 a 22:

            “As parteiras, porém, temeram a Deus e não fizeram como o rei do Egito lhes dissera antes - conservavam os meninos com vida. Então o rei do Egito chamou as parteiras e disse-lhes: Por que fizestes isto, deixando os meninos com vida? E as parteiras disseram a Faraó: É que as mulheres hebréias não são como as egípcias; porque são vivas, e já têm dado à luz antes que a parteira venha a elas. Portanto Deus fez bem às parteiras. E o povo se aumentou, e se fortaleceu muito. E aconteceu que, como as parteiras temeram a Deus, ele estabeleceu-lhes casas. Então ordenou Faraó a todo o seu povo, dizendo: A todos os filhos que nascerem lançareis no rio, mas a todas as filhas guardareis com vida.”

            Nesse contexto os pais do pequenino Moisés lhe lançaram num cesto ao Nilo para que a morte não lhe alcançasse. Eis o início da história do fundador do Estado de Israel. Então DEUS abençoou a mentira das parteiras?

            Essa mentira tinha uma fonte: o temor a DEUS, a valorização da vida e o foco no outro com risco em si. Elas entregaram suas vidas para defender crianças filhas de escravos, porque a ira do Faraó facilmente lhes redundaria em morte.

            O rei Salomão afirma que o temor a DEUS é o princípio da sabedoria e, quem anda em caminho tortuoso lhe despreza, logo se trata de exceção, porque a mãe da mentira é a ausência desse temor, respirando compulsivamente um benefício devido, ilícito, imoral, algo que só o mencionar é vergonhoso, e seu pai é o Diabo, o homicida e pai da mentira desde o início, conforme dicção de JESUS.

            Tal exceção confirma a regra de que a mentira é a escravidão ao mofo, à imoralidade putrefata, à decomposição do caráter, ao egoísmo; e, sobretudo, é a rejeição à cura da alma, o contraponto a DEUS que se deu em sacrifício insano a quem não lhe pode oferecer nada, porque o fundamento recorrente da mentira é a maldade.   

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