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O TEMPO NO LIVRO DE TIAGO, Parte I
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil
        

            Tiago irmão de sangue de JESUS, líder da igreja primitiva, morreu jovem lançado do pináculo do templo em Jerusalém, escreveu epístola homônima enérgica, vivaz e ínsita à força da idade, curta e direta, contexto em que demole a distorção humana na percepção da real dimensão do tempo – Tiago, capítulo 4, versículos 14 e 15:

            “Eia agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos. Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece. Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo. Mas agora vos gloriais em vossas presunções; toda a glória tal como esta é maligna.”

            A glória maligna é o homem se arvorar senhor do tempo como oportunidade concreta em batimentos cardíacos e demais plexos internos do corpo, a produzir o fenômeno “vida”, requisito inafastável a qualquer pretensão sua.

            Saindo da dimensão individual à realidade do homem sujeito a governo e autoridade, o ponto mais alto no livro de Daniel não foram os sinais e prodígios dos jovens israelitas na corte babilônico do poderoso Nabucodonosor, mas o momento que em este, no auge de sua glória, reconhece que o DEUS de Daniel, Sadraque, Mesaque e Abede-nego, o DEUS de Israel é quem levanta e exalta, quem entroniza e defenestra reis, incluso ele, Naabucodonosor.

            Essa é a verdade cerne desse livro que desvela profeticamente a passagem de todos os reinos da terra até o estabelecimento do reino eterno do messias, a pedra indestrutível, JESUS, conforme o sonho da imagem em que se descobriu sujeito a outro REI, JESUS, descrito em Apocalipse capítulo 10, versículo 16:

            “E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores.”

            Por quê? Porque JESUS é a fonte de toda autoridade e o juiz sobre elas. Pilatos insuflou JESUS a que proferisse algo em defesa porque o cordeiro de DEUS estava mudo, pelo que lhe redargüiu que nenhuma autoridade teria se do alto não fosse dado.

            Da dimensão de governo e autoridade à vida biológica do homem, João no capítulo 1 de seu evangelho desvela que a vida estava nele, ou seja, JESUS tem o governo político e o domínio biológico, daí a malignidade do homem em pretender algo desconsiderando a dependência daquele que controla os seus batimentos cardíacos, que lhe proporciona oxigênio.

            Noutro giro, há homens que não só reconheceram, como se descobriram libertos da dimensão do tempo, pois voaram nas asas do DEUS que a criou e subsiste eternamente acima, a quem passado presente e futuro lhe são a mesma coisa.

            Essa é a experiência de tempo atemporal vivenciada por Abraão, Josué, Davi  e Ezequias, dentre outros, pinçados para destacar a verdade da Bíblia como livro atemporal.

            Paz e até o próximo texto.

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