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A FESTA DOS POBRES, MANCOS, CEGOS E ALEIJADOS
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil

Palavras de JESUS, a festa dos cegos, coxos, pobres e aleijados – Lucas, capítulo 14, versículos 16 a 27:

“Porém, ele lhe disse: Certo homem fez uma grande ceia, e convidou a muitos. E à hora da ceia mandou o seu servo dizer aos convidados: Vinde, que já tudo está preparado. E todos à uma começaram a escusar-se. Disse-lhe o primeiro: Comprei um campo, e importa ir vê-lo; rogo-te que me hajas por escusado. E outro disse: Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-los; rogo-te que me hajas por escusado. E outro disse: Casei, e portanto não posso ir.  E, voltando aquele servo, anunciou estas coisas ao seu senhor. Então o pai de família, indignado, disse ao seu servo: Sai depressa pelas ruas e bairros da cidade, e traze aqui os pobres, e aleijados, e mancos e cegos. E disse o servo: SENHOR, feito está como mandaste; e ainda há lugar. E disse o senhor ao servo: Sai pelos caminhos e valados, e força-os a entrar, para que a minha casa se encha. Porque eu vos digo que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia. Ora, ia com ele uma grande multidão; e, voltando-se, disse-lhe: Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. E qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo."

Esse texto se refere aos judeus que receberam os oráculos de DEUS, mas rejeitaram a pedra fundamental – JESUS – e perderam a ceia do CORDEIRO, porque viveram e focaram os próprios interesses, desprezando os de DEUS.

Em Israel tudo é separado e aponta para DEUS: a bandeira é uma estola sacerdotal, o candelabro de sete simboliza uma nação separada por DEUS para ser luz ao mundo, o território DEUS designou em profecia a Abraão, o patriarca e pai da nação, a língua hebraica foi a usada para registrar os dez mandamentos, o Pentateuco e os livros dos profetas.

A separação em Israel é tamanha que inexiste dúvida quanto à precisão dos textos que compõem o Velho Testamento. Israel é pejado de elementos que refletem a santidade de DEUS.

Mas Israel rejeitou JESUS, o messias, então DEUS chamou à sua ceia os cegos, mancos, pobres e aleijados, que são os gentios, os não judeus que nasceram de novo pelo poder do sangue de JESUS, mediante o ESPÍRITO SANTO DE DEUS, e assim são novas criaturas, porque um é o nascimento físico – vontade da carne e do sangue; outro, o espiritual, pela vontade de DEUS.

Então um povo não separado, como uma cultura não separado, ao contrário, impregnado de elementos impuros, idólatras, pagãos, recebeu a unção outrora derramada sobre os judeus, homens provenientes de todas as línguas, povos e raças, uma miscelânea, mistifório santo idealizado por DEUS face à rejeição de Israel.

Assim, o registro do messias, JESUS, foi escrito em grego, a língua do mundo helenizado, porque DEUS retirou da mão dos judeus e entregou seu reino aos gentios, não judeus, numa língua que todos pudessem entender.

Para dimensionar a disparidade, a qualidade do Novo Testamento é questionável, não por sua essência, mas por precisão cirúrgica, porque um povo que não era foi chamado a ser de última hora povo de DEUS, numa linguagem profética, por isso se vive o chamado “tempo de gentios”, até que novamente DEUS abra o entendimento de Israel para que se converta, e reconheça que JESUS é o rei dos judeus e, o caminho, a verdade e a vida.

O texto se refere também aos “simpatizantes” do cristianismo que não disponibilizam tempo para JESUS e o reino do DEUS, a despeito de habilidades e aptidões que seriam úteis e, mais, disponibilizadas por DEUS e para DEUS.

Mas o homem as usurpa, pensa que veio de si e usa para si, tal qual Israel. Se persistirem, o ALTÍSSIMO levantará incapazes, incultos, limitados e fará a sua obra, lançado fora os demais, porque os que adentram a festa são os convidados que entregam a vida e o tempo.

A Bíblia é o livro de uma verdade com alcance em mais de três dimensões, que fala muito em poucas palavras e surpreende quem abre o coração a conhecer seu autor, o próprio DEUS.

Essa é a festa dos cegos, mancos, pobres e aleijados, dos que não eram, mas foram chamados a ser.

Paz.

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