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R E L I G I Ã O
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A FÉ ENTROU NA CAMPANHA?
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil
 

A revista Época teve em sua capa a manchete “A fé entrou na campanha”. Temos como aborto, casamento homossexual não só empurraram o segundo turno, como ditaram a pauta da campanha.

Quando se menciona fé, pela discussão do aborto por exemplo, em verdade se alude a DEUS, e seu filho JESUS, descrito nas Escrituras como o autor e consumador da fé, porque, conforme o Salmo 139, nenhuma criança, feto, ser humano, embrião é entretecido senão pelo poder do ESPÍRITO SANTO DE DEUS.

Noutra dicção, não há criança nem fecundação sem a TRINDADE, sem o PAI, O FILHO e O ESPÍRITO SANTO, a qual numa conversa interna corporis, íntima, na criação do mundo, resolveu criar o homem sua imagem e semelhança, “façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” – Gênesis, capítulo 1, versículo 26.

É comum a percepção de que as coisas seguem soltas ou mais ou menos assim, sem o controle, o domínio do ALTÍSSIMO, pelo que quando temas relacionados à fé, logo DEUS, exsurgem e induzem a percepção de que algo mudou, mas não é assim.

JESUS já estava desfigurado diante de Pilatos, em seu julgamento. Cumpre registrar que Pilatos fez isso para demover dos judeus a sanha assassina, homicida, mas não conseguiu. Fato é que naquele momento Pilatos irrompeu e lhe vociferou que ele, Pilatos, tinha poder de lhe executar e de lhe deixar viver. Mas JESUS o surpreendeu dizendo que nenhuma autoridade teria se do alto não tivesse recebido.

Ou seja, toda a autoridade vem do DEUS PAI e mesmo naquela insanidade ELE tinha o controle, executando sua vontade – a de sacrificar o CORDEIRO seu filho – para remir da morte eterna aos que crerem.

Nabucodonosor possuía outra percepção, não de que as coisas seguiam soltas ou mais ou menos, mas de que nenhuma folha caia sem sua permissão. Do reino babilônico para cá nenhum outro suplantou em glória o dele.

Contudo havia em sua corte quatro jovens judeus, desterrados, Daniel, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, postos à sua disposição para servi-lo, os quais temiam o DEUS de um povo subjugado, um dentre tantos.

Nesse contexto Nabucodonosor, por meio daqueles garotos, conheceu o EU SOU, o DEUS criador dos céus e da terra, o REI dos reis e SENHOR dos senhores, cujo reino é sempiterno e o trono não tem fim.

Extrai-se de sua oração que a fé, e portanto DEUS, jamais poderia entrar em disputa eleitoral porque nunca saiu. Não se vê isso porque as coisas espirituais se discernem espiritualmente, no entanto o homem, conquanto caído, se abrir o coração agora enxergará por meio das palavras daquele grande e temível rei, registradas no livro de Daniel, capítulo 4, para quem quiser, paz: 

“1  NABUCODONOSOR rei, a todos os povos, nações e línguas, que moram em toda a terra: Paz vos seja multiplicada.

2  Pareceu-me bem fazer conhecidos os sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo.

3  Quão grandes são os seus sinais, e quão poderosas as suas maravilhas! O seu reino é um reino sempiterno, e o seu domínio de geração em geração.

4  Eu, Nabucodonosor, estava sossegado em minha casa, e próspero no meu palácio.

5  Tive um sonho, que me espantou; e estando eu na minha cama, as imaginações e as visões da minha cabeça me turbaram.

6. Por isso expedi um decreto, para que fossem introduzidos à minha presença todos os sábios de Babilônia, para que me fizessem saber a interpretação do sonho.

7  Então entraram os magos, os astrólogos, os caldeus e os adivinhadores, e eu contei o sonho diante deles; mas não me fizeram saber a sua interpretação.

8  Mas por fim entrou na minha presença Daniel, cujo nome é Beltessazar, segundo o nome do meu deus, e no qual há o espírito dos deuses santos; e eu lhe contei o sonho, dizendo:

9  Beltessazar, mestre dos magos, pois eu sei que há em ti o espírito dos deuses santos, e nenhum mistério te é difícil, dize-me as visões do meu sonho que tive e a sua interpretação.

10  Eis, pois, as visões da minha cabeça, estando eu na minha cama: Eu estava assim olhando, e vi uma árvore no meio da terra, cuja altura era grande;

11 Crescia esta árvore, e se fazia forte, de maneira que a sua altura chegava até ao céu; e era vista até aos confins da terra.

12 A sua folhagem era formosa, e o seu fruto abundante, e havia nela sustento para todos; debaixo dela os animais do campo achavam sombra, e as aves do céu faziam morada nos seus ramos, e toda a carne se mantinha dela.

13 Estava vendo isso nas visões da minha cabeça, estando eu na minha cama; e eis que um vigia, um santo, descia do céu,

14 clamando fortemente, e dizendo assim: Derrubai a árvore, e cortai-lhe os ramos, sacudi as suas folhas, espalhai o seu fruto; afugentem-se os animais de debaixo dela, e as aves dos seus ramos.

15 Mas deixai na terra o tronco com as suas raízes, atada com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e seja a sua porção com os animais na erva da terra;

16 seja mudado o seu coração, para que não seja mais coração de homem, e lhe seja dado coração de animal; e passem sobre ele sete tempos. 

17. Esta sentença é por decreto dos vigias, e esta ordem por mandado dos santos, a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer, e até ao mais humilde dos homens constitui sobre ele.

18 Este sonho eu, rei Nabucodonosor vi. Tu, pois, Beltessazar, dize a interpretação, porque todos os sábios do meu reino não puderam fazer-me saber a sua interpretação, mas tu podes; pois há em ti o espírito dos deuses santos.

19  Então Daniel, cujo nome era Beltessazar, esteve atônito por uma hora, e os seus pensamentos o turbavam; falou, pois, o rei, dizendo: Beltessazar, não te espante o sonho, nem a sua interpretação. Respondeu Beltessazar, dizendo: SENHOR meu, seja o sonho contra os que te têm ódio, e a sua interpretação aos teus inimigos.

20 A árvore que viste, que cresceu, e se fez forte, cuja altura chegava até ao céu, e que foi vista por toda a terra;

21 cujas folhas eram formosas, e o seu fruto abundante, e em que para todos havia sustento, debaixo da qual moravam os animais do campo, e em cujos ramos habitavam as aves do céu;

22  és tu, ó rei, que cresceste, e te fizeste forte; a tua grandeza cresceu, e chegou até ao céu, e o teu domínio até à extremidade da terra.

23  E quanto ao que viu o rei, um vigia, um santo, que descia do céu, e dizia: Cortai a árvore, e destruí-a, mas o tronco com as suas raízes deixai na terra, e atada com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e a sua porção seja com os animais do campo, até que passem sobre ele sete tempos;

24  esta é a interpretação, ó rei; e este é o decreto do Altíssimo, que virá sobre o rei, meu senhor:

25  serás tirado dentre os homens, e a tua morada será com os animais do campo, e te farão comer erva como os bois, e serás molhado do orvalho do céu; e passar-se-ão sete tempos por cima de ti; até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer.

26  E quanto ao que foi falado, que deixassem o tronco com as raízes da árvore, o teu reino voltará para ti, depois que tiveres conhecido que o céu reina.

27  Portanto, ó rei, aceita o meu conselho, e põe fim aos teus pecados, praticando a justiça, e às tuas iniqüidades, usando de misericórdia com os pobres, pois, talvez se prolongue a tua tranqüilidade.

28  Todas estas coisas vieram sobre o rei Nabucodonosor.

29  Ao fim de doze meses, quando passeava no palácio real de Babilônia,

30 falou o rei, dizendo: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder, e para glória da minha magnificência?

31  Ainda estava a palavra na boca do rei, quando caiu uma voz do céu: A ti se diz, ó rei Nabucodonosor: Passou de ti o reino.

32  E serás tirado dentre os homens, e a tua morada será com os animais do campo; far-te-ão comer erva como os bois, e passar-se-ão sete tempos sobre ti, até que conheças que o Altíssimo domina sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer.

33  Na mesma hora se cumpriu a palavra sobre Nabucodonosor, e foi tirado dentre os homens, e comia erva como os bois, e o seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até que lhe cresceu pêlo, como as penas da águia, e as suas unhas como as das aves.

34  Mas ao fim daqueles dias eu, Nabucodonosor, levantei os meus olhos ao céu, e tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é um domínio sempiterno, e cujo reino é de geração em geração.

35 E todos os moradores da terra são reputados em nada, e segundo a sua vontade ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua mão, e lhe diga: Que fazes?

36 No mesmo tempo tornou a mim o meu entendimento, e para a dignidade do meu reino tornou-me a vir a minha majestade e o meu resplendor; e buscaram-me os meus conselheiros e os meus senhores; e fui restabelecido no meu reino, e a minha glória foi aumentada.

37 Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalto e glorifico ao Rei do céu; porque todas as suas obras são verdade, e os seus caminhos juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba.”

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