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PHÁNAI, A RELAÇÃO ENTRE A FAMA E A ETERNIDADE
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil
 

Este texto é de um grande amigo, advogado, Dr. Bruno Henrique Araújo, e analisa a relação entre a fama e a eternidade, porque fama efêmera e a ausência de fama na sua pior forma:

“A palavra fama, proveniente do verbo grego phánai (dizer, espalhar pela palavra), significa o conceito (bom ou mal) que se tem de alguém ou de algo, a sua reputação. A boa fama pode ser vista, neste sentido, como um objetivo nosso perfeitamente legítimo, pois todos queremos, e até merecemos, ser reconhecidos pela transformação que promovemos em nosso meio, pelo bem que fazemos ao nosso próximo. No entanto, o fato é que muitos de nós, no longo processo de construção da nossa reputação, simplesmente “mudamos o foco da questão” – ou talvez seja melhor dizer que deixamos de mudá-lo – no que se refere à busca de uma boa fama.  E isso pode ser constatado a depender da resposta que damos a duas perguntas básicas:  Por quê e para quem fazemos aquilo que entendemos correto? 

De fato, só podemos compreender o verdadeiro foco desta questão quando nos conscientizamos de que o que fazemos aqui importa para a eternidade e, mais que isso, que o propósito de Deus para com cada um de nós foi determinado em favor do Seu reino, que é eterno. Eis a razão de tamanha censura de Jesus aos fariseus. No Monte das bem-aventuranças, ao prescrever que guardássemos de praticar os nossos atos de justiça diante dos homens (Mt 6:1), Jesus mirava, em primeiro plano, aqueles homens profundamente religiosos, que davam esmolas, oravam, jejuavam, estudavam incessantemente a Lei... enfim, homens de “boa fama”. Contudo, ao visarem a glória dos homens, “tocando trombeta diante de si” para atrair essa fama, os fariseus perpetravam uma deturpação grosseira do propósito divino. Eles eram o foco dos dizeres elogiosos, da exaltação, da fama... e não Deus.  Eles eram, por isso mesmo, merecedores de reconhecimento, mediante a recompensa de seus pares, e não Deus mediante a nossa adoração. “Hipócritas nas sinagogas e nas ruas” (Mt 6:2). Quer saber? Eu até quero sim ser famoso, que falem de mim e comigo...desde que no Céu.”

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